terça-feira, 29 de setembro de 2009

CPI da Pedofilia

Corregedor do MPE na Aleac
No fim da tarde de ontem, o corregedor do MPF, Ubirajara Braga de Albuquerque, foi visto saindo do prédio da Aleac.

Fonte da coluna informou que ele teria ido, a convite, conversar com os membros das CPI da Pedofilia sobre a acusação que paira contra um promotor de Justiça.

Henrique Afonso no PV
Desde que deixou o PT, o deputado federal Henrique Afonso flertou com partidos de oposição.

Poderia ter concorrido a vice-governador ou ao Senado.

Mas, depois de conversar com os senadores Marina Silva e Tião Viana (PT), decidiu que permanecerá na FPA.


Irá se filiar no PV de Marina.

Evangélico e com base eleitoral no Juruá, o parlamentar é uma das opções para compor a chapa majoritária de coligação.


Os verdes defendem a descriminalização do uso da maconha e do aborto. As bandeiras rejeitadas pelo deputado.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Crime da Motosserra

Juiz recorre contra
a decisão do Pleno
O juiz Leandro Gross não está disposto a aceitar a decisão do Pleno do Tribunal de Justiça que suspendeu os efeitos da portaria editada pelo magistrado limitando o trabalho da imprensa durante o julgamento dos acusados de cometer o “Crime da Motosserra”.
Gross recorreu ao Conselho Nacional de Justiça.
O recurso de Leandro Gross caiu nas mãos do conselheiro Jefferson Kraychychyn, que recentemente esteve no Acre representando o presidente do STF, ministro Gilmar Mendes.
Durante audiência com o presidente do Sindicato dos Jornalistas, Marcos Vicentti, o conselheiro manifestou simpatia pelo livre acesso da imprensa.
Parece exagerada essa iniciativa de Leandro Gross. Afinal, até os acusados de cometer o crime querem a maior publicidade possível.
Nesses casos há uma lei que fala mais alto, que a lei do bom-senso.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Pedido de Lula

Brasileiros não terão
que sair da Bolívia
até dezembro


Os brasileiros não serão mais obrigados a sair da Bolívia até dezembro.

É o que informa matéria assinada por Fabiano Maisonnave, publicado no jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a reportagem, o presidente da Bolívia, Evo Morales, atendeu a um pedido do colega Luiz Inácio Lula da Silva.

Morales concordou em não exigir mais a saída até dezembro dos brasileiros que vivem ilegalmente na zona de fronteira, conforme estava inicialmente previsto em acordo bilateral.
Lula, por sua vez, também se comprometeu com Morales em ajudar os brasileiros que queiram regressar ao Brasil.


Os dois se reuniram no sábado, em Villa Tunari (Bolívia).

Leia mais aqui.


segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Matéria da Folha


Legenda errada
A pressa em atacar muitas vezes leva ao erro.

É caso da matéria publicada pela Folha de S. Paulo falando sobre a propriedade do senador Tião Viana (PT) na Chácara Ipê.

Na legenda da foto publicada, a casa aparece como sendo do “senador Jorge Viana”.

Veja como ficou o texto: “Casa do senador Jorge Viana, avaliada em R$ 600 mil e localizada em frente ao lago de um condomínio de alto padrão no Acre”.

Jorge pode vir a se eleito senador, mas precisará primeiro ser eleito.

Entrevista da Marina


Marina Silva,
a mantenedora de utopia


A política voltou a ter uma causa. E é uma causa verde. Uma causa pela vida. Essa é a certeza que fica quando se ouve atentamente os argumentos que levaram a senadora Marina Silva a se desligar do PT, partido pelo qual militou mais da metade da sua vida, para se dedicar de corpo, alma e ideologicamente ao desenvolvimento sustentável.

Marina Silva chegou ao Acre na tarde de domingo, menos de uma semana após ter anunciado o desligamento partidário. Foi recepcionada no aeroporto por amigo. À noite, reuniu-se com assessores para falar sobre nova realidade política. Disse para os petistas ficarem à vontade para lhe acompanhar ou não.

Na manhã de segunda-feira, reuniu-se com dirigentes do PV no Acre, gravou entrevista numa emissora de televisão, participou de oração com pastores da Assembléia de Deus e de coletiva no Centro Empresarial Sebrae. Marcou para as 11 horas. Chegou às 11h40.

Em ritmo acelerado, às 14 horas, Marina Silva regressou para São Paulo, onde hoje participa de reunião com empresários.

A senadora começou a coletiva dizendo que não iria repetir o que todos sabiam. Disse que há cerca de 10 anos vem defendendo que o Brasil dê passos estratégicos para a construção de políticas verdadeiramente sustentáveis.

“Temos uma posição privilegiada em relação aos demais países. O Brasil está pronto para liderar esse processo. Não se pode brincar com um país tão promissor”, disse em tom próprio de quem pretende concorrer à Presidência da República.

Esse processo para levar o Brasil trabalhar pelo desenvolvimento sustentável, segundo Marina, deve ser liderado apenas por um partido, mas pelo conjunto da sociedade. Dentro desse propósito que, disse a senadora, há seis meses tomou conhecimento de que o PV estava pensando em fazer uma reestruturação e uma revisão programática.

“Tivemos uma conversa de quatro horas. Pedi que as informações não fossem tornadas públicas, mas vazaram”.

Após essa conversa, Marina fortaleceu a idéia que era preciso enfrentar um novo desafio em sua vida marcada por tantos outros desafios. Não foi fácil, apesar de, há oito anos, de acordo com as suas palavras, já ter compreendido que o PT não era o partido perfeito que um dia acreditara.

“Devemos respeitar a maioria que faz a coisa correta, mas há aqueles que cometeram desvios”.

Marina é uma mulher que funciona por metáfora. Disse que o fato de sair para morar numa outra casa, não quer dizer que vá abandonar as pessoas com quem morou boa parte da sua vida. Sua nova empreitada trata-se de jogar a semente em outra seara.

É um desafio maior, porque, segundo dela, “estamos numa esquina civilizatória e podemos inviabilizar a vida na terra. A casa de todos nós é o planeta”.
Como cresceu essa ex-seringueira, que há 25 anos lutava nos corredores da Universidade Federal do Acre (Ufac) carregando bandeiras bem menores, com o menor preço do Bandejão do Restaurante Universitário e a meia-passagem de ônibus.

Ela tornou-se bem maior do que o seu tempo. É apontada como uma das 100 personalidades que pode salvar o mundo. É uma mulher que ainda acredita ser possível fazer política sempre a favor, nunca contra. Que acredita na força da mudança dos jovens porque a juventude não está comprometida com os velhos conceitos.

“Eu, aos 51 anos, quero ser mantenedora de utopia”.

Para ser mantenedora de utopia que a senadora está um processo de transição partidária. Deve confirmar a entrada no PV no dia 30, em São Paulo. Hoje, se reúne com 19 grandes empresários na capital paulista, um deles é representante da Vale do Rio Doce.

A utopia de Marina é a de muita gente. Pessoas que permanecem na luta e pessoas que partiram. A senadora não esqueceu os companheiros. Olhando para a filha de Chico Mendes, ela disse: “Essa edificação começou com um sonhador chamado Chico Mendes. Talvez Deus tenha me posto nesta situação para devolver à filha dele o que ele me ensinou”. Elenira Mendes não escondeu a emoção.

A senadora acreana demonstra, a cada momento, que é possível tomar caminhos diferentes sem agredir antigos companheiros de caminhadas. É assim que age com Luiz Inácio Lula Silva, de que foi ministra do Meio Ambiente durante cinco anos.

Disse que o presidente deu uma contribuição histórica ao Brasil na política social, mas criticou na questão ambiental. “A política ambiental não foi contemplada na visão estratégica de governo. Esse é um dos fatores que está me pondo ao lado de pessoas que estão dispostas pautarem esse tema”.

O mundo sabe que são reais as possibilidades de ela concorrer á sucessão de Lula, mas, como boa seringueira, prefere enfurnar essa possibilidade por enquanto.

Prefere declarar que a filiação ao PV não está condicionada a uma candidatura à Presidência da República nem de rompimento com o governo federal. Sobre isso, a senadora destacou que vai para um partido que está na base do governo do presidente Lula, em nível nacional, e do governador Binho Marques, em nível estadual.

“Agora, num primeiro turno, todos têm direito de lançar candidatos. Num segundo poderá haver coligações programáticas”.

Marina explicou por que não renunciará. Disse que o seu mandato é da sociedade acreana. Que os votos são de petistas, de membros de outros partidos e de uma maioria sem filiação partidária. A senadora reafirmou que sempre se manteve fiel ao programa de desenvolvimento sustentável do PT.

Se alguém resolver tomar o seu mandato, terá que brigar na Justiça. O recado foi dado.

Sobre uma possível com a ministra-chefe da Casa Civil, Marina limitou-se a responder: “Não vou me colocar no lugar de vítima. Eu defendo os meus ideais. Ela defende os dela. A sociedade brasileira irá saber fazer o julgamento”.

Já no final da entrevista, Marina Silva pôs uma pá de cal em que aposta na divisão da Frente Popular. A senadora não falou pelo PV, mas declarou: “Eu disse ao Jorge Viana, ao Binho e ao Tião Viana que o projeto da Frente Popular está preservado. Vou apoiá-lo de forma unilateral”.

Quando concorreu pela primeira vez ao Senado em 1994, Marina Silva contava 3% da preferência do eleitorado. Deu uma arrancada e tornou-se a mais bem votada.

Naquele ano, a vitória começou a se concretizar num debate promovido pela TV União, antiga afiliada da Rede Bandeirantes. Enquanto os outros concorrentes se atacavam, ela mostrava propostas. Não será diferente em 2010.

“Subestimaram-me tanto, mas eu cheguei até aqui”. Ninguém duvida que ela chegará mais longe. É bom não substimá-la.

A foto de Marcos Vicentti/AquyriPress

Entrevista Jorge Viana

“Marina saiu do PT,
mas não saiu da Frente Popular”


Jorge Viana foi pontual. Na noite anterior, havia hospedado em sua casa, na Chácara Ipê, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, de quem é grande amigo. Conversaram muito sobre política, a saída da senadora Marina Silva do PT e os investimentos que estão previstos para ser realizados no Acre nos próximos anos.

Bem disposto, às 10h30, estacionou o carro em frente ao prédio onde funciona seu escritório. Antes de alcançar os 42 degraus que sobe diariamente quando está em Rio Branco, conversou com os transeuntes e cumprimentou clientes e vendedoras de uma loja de confecções instalada no térreo.

O jornalista chegou quase ao mesmo tempo. Deu para perceber que, mesmo fora do governo e sem mandato, Viana continua com o prestígio em alta. Após apresentar as instalações, que também foram escritório do governador Binho Marques e do prefeito de Rio Branco, Raimundo Angelim, recebeu a imprensa para falar de um dos seus assuntos principais: a política.


O escritório de trabalho do ex-governador está localizado no Edifício Santa Rita de Cássia, a santa das causas impossíveis. As instalações são simples, mas recheadas de bom gosto. Nas paredes, foto de um Acre antigo com obras realizadas durante os oito anos que esteve no governo decora o ambiente.


Também há textos de Leonardo Boff, Fernando Sabino e a letra da música Sal da Terra, de autoria do mineiro Beto Guedes. Entre as fotografias de cunho pessoal, uma chama a atenção: Jorge Viana está entre o presidente Lula e o governador de Minas Gerais, Aécio Neves. É amigo de ambos.


Jorge Viana está animado. Seis quilos mais magros, resultado das caminhadas diárias. “Eu começo a correr no Parque do Tucumã, quando me dou conta estou no Bujari”, diz em tom de brincadeira. É uma forma de provocar os amigos sedentários.


Não é preciso muito tempo de conversa para perceber que o ex-governador não está correndo tanto. Tranquilo, falou sobre assuntos que estão intrinsecamente ligados ao futuro do Acre, do PT e da Frente Popular, coligação que nasceu com a sua candidatura ao governo em 1990 e que caminha para completar 20 anos em 2010.


Na entrevista, também negou que a saída da senadora Marina Silva venha prejudicar o Acre. Ele disse: “A Marina saiu do PT, mas não saiu da FPA”. Veja os principais trechos da entrevista.

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Saída de Marina

“Há uma nova história no Acre após a saída de Marina do PT. Mas é importante destacar que ela saiu do partido, mas continua na FPA. Ela, inclusive, pediu para a gente levar o projeto adiante, porque é isso que tem o seu apoio. Tudo envolve sentimento, história, passado e futuro. Nós ficamos para cuidar da herança do bem.”

Olhos brilhando
“A saída de Marina nos impôs um novo desafio. É bom destacar que nos orgulhamos de ter uma acreana nesse patamar. Estou muito animado porque temos um desafio legal. Temos que fazer um rearranjo na Frente Popular. Os meus olhos estão brilhando.”

Pedido de união
“Tanto a Marina quanto o Lula pediram para a gente permanecer unidos. É isso que faremos para o Binho terminar bem o seu governo.”

Causa de vida
“É possível que Marina não concorra a nada. Ela pode até ficar sem partido, mas jamais ficará sem causa. Sua decisão atende a um chamamento de uma causa de vida. É bom destacar que ela não está negando o PT. Quem pegar o caminho para estabelecer o confronto tomará o rumo errado.”

Mexida no jogo
“É claro que uma candidatura de Marina à Presidência da República mexerá no jogo da sucessão, que deixará de ser uma eleição bipolar, entre dois candidatos. Será uma campanha diferenciada, haja vista que Marina tem um talento diferenciado e fora dos padrões normais.”

Sem previsão

“A candidatura de Marina seria muito pequena se fosse pautada no fato de ser contra ou a favor de uma candidatura, como andam dizendo. Sei que ela não se submeteria a isso. Não posso prevê aonde ela chegará, mas sei que tem potencial para ir longe.”

Voto presidencial
“Somos do PT e somos disciplinados partidariamente”.

Coordenação de campanha
“Nunca fui convidado para ser coordenador da campanha da ministra Dilma Rousseff, mas sei que eu, o senador Tião Viana e o governador Binho Marques temos as nossas responsabilidades no processo.”

Lula e o Acre
“O Acre é um caso à parte na relação com o presidente Lula. É uma relação afetiva, que está preservada. A vinda dele na sexta-feira foi a demonstração de que as coisas não terão sobressaltos. O Acre é um canteiro de obras, graças ao movimento político que foi iniciado por nós e as relações de confiança que construímos. O presidente enterrou a visão pessimista de que sofreríamos qualquer tipo de boicote.”

Respeito em Brasília
“Somos respeitados em Brasília. Alcançamos um espaço que muita gente inveja. Temos que zelar por esse patrimônio. É bom lembrar que o Acre sempre esteve inserido nos grandes temas nacionais, desde a sua colonização.”

PT nacional
“Os fracassos que nós estamos tendo no campo nacional são resultado de uma relação equivocada, que muitas vezes beira a irresponsabilidade. O cenário impõe um enfrentamento entre o PT e o PSDB, que obriga o presidente Lula a fazer alianças com partidos que estão a alguns degraus abaixo do que as duas agremiações pensam.”

Linha imaginária
“O PT ultrapassou a linha imaginária do que pode ser tolerado pela população. Há um desafio posto para restabelecer a aliança com o povo. Nós elegemos o Lula, mas deixamos o comandos do Legislativo nas mãos dos adversários.”

Depois de Lula
“Após o governo do presidente Lula, o PT precisa fazer um reencontro com sua origem. Isso será fundamental para um partido que pretende ter vida longa.”

Confronto paulista
“As alianças com outros partidos obrigam o pragmatismo perverso e ruim. Creio que esse confronto nacional do PT e do PSDB é fruto do confronto em São Paulo, Estado onde os dois partidos nasceram e disputam espaço.”

Aliança longe
“Sou uma aliancista nato. Mas acho que está longe uma aliança nacional entre o PT e o PSDB. Acredito, porém, na possibilidade de um diálogo para nenhum dos dois partidos ficar refém da política atrasada.”

Frente Popular
“Esse é um momento para reafirmar a Frente Popular, demonstrando união para sermos merecedores no futuro. Devemos ser zelosos porque é algo que está dando frutos e filhos bons. A gente sempre foi unido. Numa eleição, o que faz a diferença são as boas propostas e o coração.”

Desafio de reinventar
“A melhor maneira de fazer as coisas é estando no governo. A gente tem que aprender a conservar as coisas que foram feitas. Mas na política vivemos o desafio de reinventar no ponto de vista de práticas e de ideias. Na política, conservar significa não parar de sonhar e realizar.”

A campanha
“A campanha da Frente Popular deve estar presa na possibilidade do que podemos fazer para o futuro. É importante lembrar o que fizemos até aqui, mas temos que continuar sendo merecedores da confiança da população. Não se pode perder de vista que a gente não se elege. A gente é eleito.”

Vitória política

“A exemplo do que tivemos em 2006, quando elegemos Binho governador, devemos trabalhar para termos uma grande e consagradora vitória política. Precisamos nos reencontrar com o passado de vitórias e com um futuro de conquistas. Para isso, é fundamental chamar novas lideranças, sem desconsiderar as mais antigas.”

Formação de chapas

“Não tem nada definido. O que houve foi um posicionamento do governador Binho Marques falando da chapa dos seus sonhos, que seria o senador Tião Viana concorrendo ao governo, tendo eu e a companheira Marina na disputa para o Senado.”

Chapa necessária
“Diante da nova realidade, talvez tenhamos que montar a chapa necessária. Essa será uma definição mais dentro da Frente Popular do que dentro dos partidos. É hora de os partidos mostrarem maturidade. É hora do coletivo. Tenho certeza de que briga não haverá. A chapa será montada a partir da vontade do coletivo.”

Vagas do PT
“Tem gente fazendo a conta errada. O PT, até a saída de Marina, tinha duas vagas. Caso saiamos vitoriosos, permaneceremos com as mesmas duas. Acho pouco provável que um partido indique os dois nomes que concorrerão ao Senado pela Frente Popular.”

Futuro de Binho
“Binho disse: ‘Eu preciso de um tempo’. Ele está trabalhando direto há muitos anos. Acho que, se alguém chamá-lo para ser candidato, pode levar umas pedradas.”

Eleição do Tião
“Tenho esperança de que o Tião, caso seja candidato ao governo, ganhe no primeiro turno.”

Candidatura ao Senado
“Nunca me ofereci para concorrer a nada. Sempre fui convidado. Se for convocado pela Frente Popular, estou pronto para entrar em campo.”

Entrevista coletiva

Marina vai falar
A senadora Marina Silva (sem partido) irá falar à imprensa logo mais às 11 horas.

Será no Sebrae da Avenida Ceará.

Marina Silva chegou ao Acre no domingo e foi recepcionada com festa no Aeroporto de Rio Branco.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Conunista do passado

Rio Branco tem coragem
Como se fala muito nas articulações para as eleições de 2010, essa é uma reprodução do material de propaganda do ex-vereador Márcio Batista.

Foi em 1996, quando o atual secretário municipal de Assuntos Institucionais concorreu a vereador pela primeira vez.

Vale a pena a leitura do texto.

Na época, quando lançaram Sérgio Taboada para prefeito e Edvaldo Magalhães para vice-prefeito, o PC do B utilizou o seguinte slogan: “Rio Branco tem coragem”.

Será que seriam tão corajosos a ponto de abandonar uma frente que ajudaram a construir?

Bem, como assunto é comunista, eles são alvo do que se pode chamar de intriga da oposição.

Os opositores espalham pela cidade que o PC do B pode largar o PT e a FPA para se aliar ao PV, caso a senadora Marina Silva resolva concorrer à Presidência da República.

Os comunistas, segundo os especuladores, estariam de olho numa vaga do Senado.

O surgimento desse tipo de especulação serve para externar que o maior segredo das conquistas das FPA está em risco.

A saída de Marina Silva, queiram ou não queiram, mexe com a unidade da coligação.

Vai dar trabalho fazer os remendos.

Outra intriga difundida pela oposição envolve o deputado federal Henrique Afonso.

A história é que o parlamentar também pode deixar o PT para ingressar no PV. Concorreria a um cargo majoritário.

Lula no Acre

Piracema de bondade no Juruá

Novos moradores das casas do PAR da Jarbas Passarinho, do Residencial Juruá, vão ganhar casas com belas pinturas, condomínio todo arrumado e reformado.

Moradores dos outros condomínios não gostaram do tratamento vip.

Pediram pintura das casas e não foram atendidos.

As casas do Juruá nem foram entregues e foram pintadas duas vezes.

Também pudera, a entrega será feita com a presença de Lula, na sexta-feira.

Entrega esta que era para ter ocorrido na segunda – os convites tinham já tinham sido expedidos – e foi adiada para sexta por causa da confirmação da vinda do presidente.

Dilma Rousseff, a mãe do PAC, não deve vir para a solenidade.

Podem até dizer outra coisa, mas Lula só virá ao Acre por causa da iminente candidatura de Marina Silva à Presidência.

Vem dar o recado sobre os efeitos que a senadora acreana poderá causar.

Fernando Melo

Candidato a candidato
O colunista recebeu mensagem via SMS enviada pelo deputado federal Fernando Melo com o seguinte teor:

“Se a vaga é do PT, como acho e defendo que seja reconhecida dentro da FPA, sou candidato a candidato ao Senado”.

Melo deve lembrar que ninguém se oferece para concorrer a cargo majoritário

Tchê e Santiago liberados
O secretário-geral do PMN, Carlos Augusto Coêlho, entregará daqui a pouco resposta à carta-consulta feita pelos deputados José Luiz Tchê e Elson Santiago.

A dupla pede desfiliação do partido.

Coêlho entregará a liberação na Assembléia Legislativa.
É o fim de uma novela que vem se arrastando desde a eleição do ano passado para prefeito de Rio Branco.

Marina vai renunciar
Marina Silva não apenas sairá do PT. Ela renunciará o mandato de senadora.

Essa é informação de fonte próxima à parlamentar.

Agindo dessa forma, ela se fortalece ainda mais e mostra que realmente é diferente.

Um dos indícios de que Marina Silva renunciará ao mandato é que a senadora, segundo fonte da coluna, devolveu o celular institucional para a diretoria do Senado.

Mas, enquanto não anuncia a decisão, o Furacão Marina vai provocando estragos.

Carioca Nepomuceno declarou que não votará na companheira.

Ao contrário do petista, o deputado Edvaldo Magalhães (PC do B) declarou que votará na senadora.

As duas posições deixam claro como está a situação dentro dos partidos da FPA.

No imbróglio todo, quem poderá sair ganhando é o suplente Sibá Machado.

Na eventual renúncia de Marina, Machado será efetivado como titular.

É ai que vem um problema a mais para a FPA.

No cargo, Machado, com certeza, irá querer disputar a reeleição.

Efeito Marina

Márcio animou
Márcio Bittar (PSDB) animou.

É dado como certo entre os tucanos que não concorrerá a deputado federal, como fora anunciado.

A meta do neotucano é concorrer ao Senado, caso a petista Marina Silva realmente decida concorrer à Presidência da República.

Tem chances.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Marina, a estrela do mundo
Confesso que teria dificuldades para votar novamente em Marina Silva para o Senado. Seria a terceira vez.

Sei que esse não é apenas o sentimento individual de um eleitor que votou na ex-seringueira em todas as oportunidades em que ela se candidatou. Pelas conversas que tenho mantido, outras pessoas sentem a mesma dificuldade.

O curioso é que a dificuldade em dar mais um voto à senadora não é porque ela teria desmerecido a confiança. Muito pelo contrário. Nunca houve qualquer ação da parlamentar que me desapontasse.

Ela sempre foi um orgulho para todos os seres humanos que mantêm a capacidade de sonhar, mesmo diante de uma realidade crua e cruel. Considero-me um sonhador.

A barreira em ir até a urna teclar o número da parlamentar para um novo mandato reside justamente na qualidade da quase ex-petista.

É que Marina Silva deixou de ser apenas uma senadora do Acre. Alçou voos mais altos.

Tornou-se referência mundial em defesa do meio ambiente e da vida. Perdeu parte do vinculo com as suas raízes, com seus eleitores. Era algo inevitável.

O acreano é barrista e ciumento. Gosta de ter aquilo que considera seu próximo. Lado a lado. Coisa que, pela dimensão que tomou, Marina não pode nem podia mais fazer.

Longe fisicamente, Marina passou a ser criticada pelo distanciamento das suas bases, das suas origens. Fui um desses críticos.

Agora, entendo o quanto somos egoístas.

Querer Marina apenas para o Acre é querer que uma estrela brilhe de forma individualizada na imensidão de um céu exposto a todos. É impossível.

A franzina e aparentemente frágil seringueira não nos pertence mais. É uma cidadã do mundo. É uma estrela sempre ascendente em meio a políticos decadente.

O Acre tem sido injusto com Marina, apesar de ter lhe dado dois mandatos.

Em meio de um Estado que começou a dar certo, todos os prêmios do sucesso foram dirigidos a outras pessoas.

Sempre que os entraves ao tal “desenvolvimento” são lembrados, o nome de Marina é apontado como culpado. É julgamento sumário, sem garantia de defesa.

Marina não tem culpa de acreditar no desenvolvimento sustentável pautado no uso racional e equilibrado das riquezas naturais. Ela não tem culpa de ter sido apontada como umas das 100 pessoas que podem ajudar a salvar o mundo.

São as suas crenças que lhe levarão para um novo desafio. É certo que irá superá-lo. Sairá vitoriosa, independente do resultado eleitoral.

Sua quase certa candidatura a presidente da República faz reacender as esperanças de que é possível se manter sonhando com um mundo melhor em meio ao pragmatismo do poder.

Assustados com a repercussão da sua candidatura, membros do seu partido pediram para que ficasse.

Mas, quem pede pela sua permanência esquece que não é Marina quem está deixando o PT. Foi o PT que, há muito tempo, deixou Marina.

Há muito tempo ela fez pregando praticamente sozinha no deserto do poder central. Sua voz é, em alguns momentos, sufocada pelos ataques de representantes de setores econômicos e da agroindústria.

É bom lembrar que fazer mudanças radicais faz parte da sua vida. Ela nasceu para a política dentro da Igreja Católica. Mudou. É evangélica.

É essa fez em Deus e nos princípios que reside a sua fortaleza.

Amigo de longa data, o presidente Lula pediu emprestado o prestígio da acreana para tranquilizar o mundo. Ou alguém pensa que ele anunciou o nome de Marina como ministra do Meio Ambiente à toa?

O anúncio foi feito em Nova York para deixar tranquilo os ambientalistas mundiais.

Mas, na Esplanada dos Ministérios, a ministra foi perdendo batalha atrás de batalha com membros do próprio governo. Cansou. Pediu para sair. Permaneceu forte.

Começando a entender o efeito que a sua candidatura causará na política local e nacional, fico feliz com a possibilidade de ela concorrer à Presidência da República.
É o novo. Permitirá que a Amazônia entre na agenda nacional. Evitará uma eleição plebiscitária.

Os olhos do mundo acompanharam a eleição brasileira com mais atenção.

Votarei nela com convicção.

Mas espero, sinceramente, que não venham culpá-la se Lula resolver fechar as torneiras e não liberar recursos para obras no Acre.

Ai seria sacanagem demais com essa estrela solitária a brilha na escuridão da política.

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Vela na procissão
Essa é uma imagem única.

É certo que você nunca mais verá outra igual.

Foi captada na procissão de 2006, quando o atual prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), concorreu a vice-governador na chapa encabeçada por Marcio Bittar (PSDB).

Passados três anos, foi descoberto que havia gente que acendia uma vela para Deus, outra para o diabo. Hoje, na procissão de Nossa Senhora da Glória, ao menos dois deles nem presentes estarão.
Apoio a Marina .
Cada dia mais longe dos tucanos e sem qualquer possibilidade de aproximação com o PT, os peemedebistas deverão apoiar a candidatura da senadora Marina Silva, caso essa venha concorrer à Presidência da República.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


Líder imprensado
O líder do governo na Aleac, Moisés Diniz (PC do B), a julgar pela imagem, está num verdadeiro “imprensado”.

Veja como o parlamentar ficou no meio de dois colegas da imprensa.

A foto é de Odair Leal.

Roberto Filho

Ex-deputado apela à OAB
Roberto Filho (PP) protocolou pedido na OAB, hoje à tarde.

Pede que a entidade interceda junto ao MPE para que o processo sobre a definição de suplentes na Aleac seja logo apreciado e devolvido ao Tribunal de Justiça para ser devidamente julgado.

Segundo Roberto Filho, o mandado de segurança preventivo que mantém o petista Merla Albuquerque (PT) no mandato foi distribuído à Procuradoria-Geral de Justiça no dia 16 de junho, mas até agora não retornou ao Judiciário para dar continuidade.

Realmente é tempo demais.

Julgamento adiado
Previsto para acontecer ontem, o julgamento do mérito da cassação do prefeito de Sena Madureira, Nilson Areal (PR), foi transferido para a próxima quinta-feira.

Os opositores não gostaram da mudança, mas foram obrigados a aceitar.

Troca de bandeira no Juruá
Autorizado pela Câmara de Vereadores, o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB), irá não irá trocar apenas o monumento em homenagem a Taumaturgo de Azevedo do lugar.

Também substituirá a bandeira acreana pela bandeira de Cruzeiro do Sul, sob a alegação de que o marechal fundou a cidade.

Cometerá um erro histórico.

Em tese, a idéia de troca a bandeira do Acre pela de Cruzeiro do Sul faz sentido.
Ocorre que no período em que Taumaturgo de Azevedo fundou Cruzeiro do Sul, o município não dispunha de bandeira.

O lábaro da segunda maior cidade acreana foi criado em 1970.

Faz mais sentido Taumaturgo de Azevedo está com a bandeira acreana porque, em 1910, os autonomistas do Juruá proclamaram o Estado do Acre.

Os representantes do Movimento Autonomista tomaram o poder em 1º de junho, onde se mantiveram durante 100 dias até serem derrotados pelo Exército.

Pense nisso, prefeito Vagner Sales

Estrada fechada,
problemas no caminho

Produtores podem fechar a BR-364 neste sábado.

O fechamento será no quilômetro 33, saindo de Feijó.

O pessoal reclama da morosidade na execução das obras do Programa Luz para Todos.

Desde semana passada, o governo do Estado foi notificado pelo prefeito Juarez Leitão (PT).

Fechar a rodovia em pleno verão é transtorno na certa.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

O fator Marina
Lula resolveu pôr a sua tropa de choque para atacar Marina Silva.

Ex-secretário de Imprensa e amigo do presidente, Ricardo Kotscho tentar vincular a senadora acreana ao deputado Zequinha Barbosa (PV-MA), filho do senador José Sarney (PMDB-AP).

Leia o texto completo aqui.


Cala a boca, Dirceu!
Cassado por ser um dos chefões do Mensalão, o ex-deputado José Dirceu resolveu falar sobre o que não conhece.

Declarou que Marina Silva só foi eleita porque contou com o apoio de outras lideranças como Jorge e Tião Viana.

Deixa claro que os petistas irão requerer o mandato na Justiça, caso a parlamentar troque de legenda.

Dirceu esqueceu que Marina se elegeu a primeira vez em 1994.

Leia o texto completo aqui e tire suas conclusões.


A fogueira de Joana D’Arc
Ela chegou cedo. Sentou no local que lhe foi destinado. No rosto, trazia uma pintura com motivos kaxinawa – “uma homenagem às mulheres indígenas da Amazônia”.

Ativista dos Direitos Humanos, a advogada Joana D’Arc prometeu um depoimento bombástico na CPI da Exploração Sexual instalada pela Assembléia Legislativa. Não apresentou um traque.


Prometeu, mas não cumpriu.


À sua frente, o notebook era mera peça de decoração. As supostas informações da depoente estavam rabiscadas em folhas de papel soltas.

Mostrando-se nervosa, a depoente começou requentando uma história antiga. Destilou acusações contra o assessor dos Povos Indígenas do governo do Estado, Francisco Pinhanta. Não trouxe novidade.


Em seguida, caminhou para o Judiciário e o Ministério Público Federal.


Fez acusações contra o juiz Pedro Longo e o promotor Dayan Albuquerque, que trabalharam em Sena Madureira. Não apresentou qualquer prova.

No caso do juiz, declarou que a desembargadora Eva Evangelista agiu de forma correta ao mandar arquivar o processo porque não havia denúncia formalizada por nenhuma vítima.


Quanto ao promotor, afirmou não ter maiores conhecimentos.


Joana D’Arc compareceu ao auditório Félix Bestene nitidamente com o pavio acesso para tocar fogo na fogueira da inquisição. Acabou se queimando.


A advogada quase torra quando fez a acusação contra o superintendente do Ibama, Anselmo Forneck.


D’Arc afirmou que Forneck houvera mantido uma relação forçada há cerca de 17 anos com uma menos indígenas. A afirmação não durou muito tempo.


Ivanildes Brandão, índia kaxinawa invocada como testemunha da advogada, apagou o principio de incêndio ao declarar que a relação foi um caso amoroso, tendo dele sido gerado um filho.


Joana D’Arc não convenceu ninguém. A montanha gerou um rato.


Os deputados presentes à CPI não saíram convencidos de que a depoente falava coisa com coisa.


Relator da comissão, o deputado Donald Fernandes (PSDB) classificou as acusações como levianas e irresponsáveis.


Fernandes indagou: “Como se pode condenar pessoas sem nenhuma prova?”.


As intervenções feitas pelos deputados Edvaldo Magalhães (PC do B) e Luiz Calixto (PSL) minaram as resistências e a falta de substância da acusadora.

Um dos deputados, numa das muitas saída para ir ao banheiro declarou: “É uma mulher muita evasiva. Diz saber de tudo, mas não sabe de nada”.


Joana D’Arc , a heroína francesa da Guerra dos Cem Anos, foi queimada na fogueira da inquisição injustamente.


Joana D’Arc, a advogada acreana, saiu do depoimento na CPI queimada na credibilidade. Falou muito, mas apresentou pouco.


Mas nem tudo é desconsolo.


Diante de uma platéia estupefata pela falta de substância no depoimento, no fim do auditório, ouviram-se palmas para Joana D’Arc. Saíram das mãos do ex-ativista dos Direitos Humanos Eudo Lustosa, condenado a cinco anos por tráfico de drogas. Ele foi preso no Aeroporto de Brasília com 6,8 quilos de cocaína.


A foto é do craque Odair Leal.

CPI da Exploração Sexual
A CPI da Exploração Sexual começa a colher os primeiros depoimentos hoje à tarde. A primeira depoente será a advogada Joana D’Arc, que vem alardeando na imprensa ter prova contra autoridades ligadas ao Judiciário e outros segmentos.

São acusações graves, que merecem vir acompanhadas de provas para não linchar moralmente pessoas que têm muito a perder, caso suas imagens sejam maculadas de alguma forma.

Um CPI como essa deve se cercar de todos os cuidados para não condenar antes de julgar com o amplo direito de defesa os acusados. Uma acusação pública, uma vez feita, provoca danos graves.

A Comissão não pode virar um espetáculo midiático.


segunda-feira, 20 de julho de 2009

Intervenção branca
A prefeitura de Rio Branco, por meio da Semsur, fez uma espécie de intervenção branca na PRT, empresa responsável pela coleta de lixo na capital. A proposta é solucionar um problema que vem causando sérios transtornos para a população.


A saúde financeira da PRT não é das melhores. A empresa, com sede no Rio Grande do Sul, perdeu contratos importantes. O do Acre estava servindo para cobrir outros rombos, haja vista que a prefeitura de Rio Branco paga em dia.

Nilson fora
Chega a informação de que foi decidido na sexta-feira à noite, em uma reunião de petistas, que o deputado Nilson Mourão não tentará a reeleição. O mesmo grupo gostaria de emplacar Sibá Machado como suplente do ex-governador Jorge Viana, que deverá concorrer ao Senado.


Outros setores do PT não abrem mão de Sibá Machado disputar uma vaga para a Câmara dos Deputados, já que a chapa da FPA está precisando de reforço. Com a saída de Nilson Mourão ficará mais fraca a ainda.


Recrutados nos bairros
A Justiça Eleitoral precisa ficar atenta à compra de votos. A movimentação nos bairros por parte de quem compra votos é intensa. Presidentes de associações de moradores estão sendo “contratados” a fim de recrutar eleitores para compor as famosas listas.


Na eleição passada, funcionou muito bem o esquema dos candidatos menos abastados orientando os eleitores a pegarem o dinheiro e não votarem. A eleição de alguns vereadores é prova disso. É uma boa maneira de minar a base de um comprador de votos.

Ciúme de você
Candidatos a deputado federal da oposição estão enciumados com a agressiva campanha de Marcio Bittar (PSDB), que está nas ruas pedindo votos. Ilderlei Cordeiro (PPS), Sérgio Petecão (PMN) e Flaviano Melo (PMDB) que se cuidem.

Prado aceito
A “Filha da Terra” Antônia Lúcia aceita a ida do deputado Walter Prado para o PSC. O deputado quer apenas um salvo-conduto de que poderá apoiar os candidatos majoritários da FPA. Jura fidelidade ao senador Tião Viana e ao ex-governador Jorge Viana.

Há cerca de 15 dias, um partido pequeno da FPA rejeitou a entrada de Walter Prado. Segundo a direção, os demais concorrentes não aceitariam a ida do delegado para concorrer com eles.

Segurança jurídica
Sobre a mudança de partido, o vereador Astério Moreira confidenciou que ainda não deixou o PSB porque não se sente seguro juridicamente. Teme pelo mandato conseguido a duras penas. Acha, por exemplo, que um suplente pode requerer na Justiça Eleitoral o mandato se ele deixar o partido.

Ensinar a pescar
Gladson Cameli (PP) está levando ao pé da letra a máxima de que não é suficiente dar o peixe, mas o importante é ensinar a pescar. Tanto que o deputado federal defende uma escola de pesca no Acre.

Criada essa escola de pesca proposta por Gladson Cameli, os deputados pescadores da Aleac poderiam ser aproveitados como professores. Há uma turma que sabe tudo sobre o tema.

Telefonia complicada
Tem dias que a telefonia celular no Acre vira um verdadeiro samba-do-crioulo-doido. A Claro escurece, a Vivo morre, a Oi não cumprimenta ninguém e a TIM brinda o usuário com a mudez total.

Bem devagar
Devagar, devagarzinho, Binho Marques escolheu Reginaldo Prates para dirigir o Detran. Na reta final, o governador quer levar sua administração num caminho seguro. Espera montar um quadro de assessores que o acompanhe até o fim de 2010.



Defesa de gestores
Estava claro que o projeto de lei prevendo que os procuradores do Estado defendam ex-gestores públicos iria gerar polêmica. A OAB, como parte interessada, manifestou-se prontamente por meio do seu presidente Florindo Poersch.

Os críticos da aprovação do projeto estão sendo alimentados, segundo fonte da coluna, por procuradores do Estado. Sancionada pelo governador, a matéria iria aumentar a carga de trabalho dos atuais procuradores e a Procuradoria-Geral não conta com quadro suficiente para atender a demanda.


quinta-feira, 5 de março de 2009

terça-feira, 3 de março de 2009

Reunião com secretária

Tchê foi com os
outros deputados

No post anterior, o editor do blog informou que José Luiz Tchê (PMN), por estar insatisfeito, não iria com os demais deputados da base aliada à reunião com a secretaria de Segurança Pública, Márcia Regina Pereira.

O deputado, no fim da tarde, mudou de idéia.

Depois eles reclamam quando a palavra de político é posta em questionamento.

Na Segurança Pública

Nova secretária é
apresentada a deputados

Deputados da base aliada se reunirão agora à tarde com a procuradora do Estado Márcia Regina Pereira. É uma forma de apresentá-los formalmente à secretaria de Segurança Pública, que assumirá o posto amanhã.

Nem todos os deputados aliados comparecerão à reunião.

Os insatisfeitos com o tratamento que vêm recebendo do governo não estarão presentes.

É uma forma de demonstra a insatisfação. José Luiz Tchê (PMN) estará entre os ausentes.

Márcia Regina Pereira, com certeza, ouvirá reclamações de Delorgem Campos (PSB). O deputado socialista não poupou críticas à qualidade da segurança pública oferecida aos moradores do Alto Acre, região onde tem base eleitoral.


segunda-feira, 2 de março de 2009

Uma bela imagem


Hospital para a alma

Hospital e pronto-socorro quase são ambientes tristes e tensos, principalmente nesses dias em que o mosquito da dengue está tirando o sossego de tanta gente.

Dentro do prédio, dezenas de pessoas procuram tratamento para curar os seus males.

Mas, mesmo na dor, é possível encontrar poesia numa imagem.

Foi o que fez o repórter fotográfico Regiclay Saady.

A singeleza da menina descalça a brincar com o cachorro vira-lata permite que a nossa vida de cão tenha minutos de deuses.

Precisamos, urgentemente, de hospitais que curem almas.

As crianças têm o dom da cura.