segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Prefeito é para trabalhar

Faz duas semanas que os prefeitos eleitos em outubro tomaram posse em meio à expectativa geral dos cidadãos e cidadãs. Cientes das suas responsabilidades, alguns focaram em suas missões e estão procurando trabalhar em meio a um cenário de muita dificuldade.

Mas, se há aqueles que se esforçam para ajustar a máquina e planejar o futuro, infelizmente há outros que continuam olhando pelo retrovisor, procurando nos antecessores culpa pelos seus potenciais fracassos.

Em tão pouco tempo é fácil diferencia quem tem chance de transformar compromissos de campanha em realizações e em sucesso de quem está fadado ao fracasso.

Caminham a fracassar aqueles que assumiram preocupados com os erros do seu antecessor. A história é recheada de casos insucessos daqueles que insistiram em adotar tal postura. Basta relembrar, refletir e não repetir.

Orientados por lideranças oposicionistas raivosas e órfãs da menor capacidade de gestão, esses prefeitos perdem-se em discursos improdutivos como se justificassem o fracasso antecipadamente.  
O homem público que prometeu o céu na terra em campanha não pode adotar como hobby criticar quem saiu. Essa estratégia pode dar certo por alguns dias, mas logo vai ao solo. E a população vai cobrar.
Essa população não demora para entender que os ataques são a admissão da irresponsabilidade de quem prometeu sem conhecer a realidade e, diante do mundo real da gestão, não pode cumprir o que vociferou no palanque.

Gestão pública pressupõe o mínimo de conhecimento técnico e político. Nossos municípios são pobres, não aguentam maus gestores e sofrem os efeitos dos péssimos políticos. Não comportam interesses individuais acima dos coletivos.

Acompanho a política do Acre há muitos anos. Vi muitas coisas. Vi Jorge Viana assumi a prefeitura de Rio Branco completamente sucateada e desmoralizada. Vi Raimundo Angelim assumi a mesma prefeitura ainda mais destruída.

Jorge Viana e Raimundo Angelim não perderam um minuto dos seus mandatos para criticar a aqueles que saíram. Desde o primeiro dia trabalharam muito. E foram bem-sucedidos.

Alguém lembrar de como o mesmo Jorge Viana assumiu os destinos do Estado do Acre?

Fato é que não é prática da Frente Popular assumir olhando para o retrovisor. As lideranças olham os erros do passado apenas para não repeti-los.  O olhar dos seus lideres está sempre muito atento ao para-brisa da história. Eis o motivo do sucesso.

Por não perder tempo criticando o passado, a Frente Popular não pode aceitar passivamente os ataques dos oposicionistas aos seus ex-prefeitos. É o momento de ter  posicionamento politico sobre o comportamento dos prefeitos que estão reclamando.

É fundamental demonstrar que aqueles que assumiram e estão há duas semanas criticando descobriram mais cedo do que esperavam que não têm condições de pôr em curso o que prometeram.

Usando a linguagem popular, essas pessoas não podem esquecer que quem casa com a viúva, obrigatoriamente leva os filhos.

Diante de um quadro desses, nós, que moramos na capital, devemos agradecer muito à maioria da população que elegeu o petista Marcus Alexandre.

Em campanha, Marcus Alexandre percorreu mais de cem bairros e setecentos quilômetros. Tudo a pé. Não está sendo diferente como prefeito.

Marcus Alexandre é daqueles que acordam cedo e dormem tarde. Junto com o governador Tião Viana, o prefeito caminha para fazer muito por Rio Branco. Os prefeitos deveriam buscar inspiração nessa dupla.

Tião Viana, aliás, antes de os gestores serem empossados, convido-os para celebrar um pacto pela conciliação regional. Abriu as portas do governo para quem pretende trabalhar de forma honesta e pautado em parcerias claras, cuja preocupação seja o bem da sociedade.  

Para finalizar uma reflexão: se a oposição no interior perdeu os primeiros dias atacando e falando coisas desconectadas da realizada, imagine como Rio Branco estaria se o raivoso candidato oposicionista tivesse vencido!

Com a boca grande, ele ocuparia o tempo falando muito mal de um prefeito que deixou a prefeitura após oito anos muito bem avaliado.

Certamente, a exemplo dos seus aliados, teria esquecido que prefeito é eleito para trabalhar, e muito. Seria acometido de “amnésia“ e não lembraria que a eleição acabou e que passa da hora de descer do palanque. 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Começou o segundo tempo...



É inevitável comparar a política à uma partida de futebol ou outros esportes coletivos, como o voleibol.

Sim, a política é um emocionante jogo que exige estratégias, técnicas, garra, táticas com o objetivo maior de conquistar o troféu do poder.

Para o Governo do Povo do Acre, liderado pelo governador Tião Viana, o primeiro tempo desse emocionante jogo acabou no dia 31 de dezembro do ano passado.

O ano finalizado marcou o término dos dois primeiros anos de uma administração que iniciou em janeiro de 2011 recheada pela incerteza de futuro para uns e pela convicção da oposição de que os dias da coligação chamada Frente Popular estavam contados.

Tanta convicção oposicionista não era sem fundamento. Eles tinham obtidos resultados expressivos em 2010. Elegeram um senador e por muito pouco não ganharam o governo do Estado.

A simples expectativa de chegar ao poder, porém, despertou nos adversários o vírus nefasto da arrogância e do já ganhou. Esse foi o principal de tantos outros erros.
Essa arrogância, combinada com o festival de interesses particulares, fez com que os oposicionistas não enxergassem as mudanças na forma de conduzir o Estado e do fazer política, a partir da posse de Tião Viana como governador.

Desde o primeiro dia de 2011, Tião Viana adotou um ritmo frenético. Somente naquele ano foi 100 vezes aos municípios acreanos. Em 2012 foi mais de 120 vezes, sempre levando investimentos para cada localidade.

À frente do governo, Viana atacou problemas considerados chaves e que serviam de discurso para os adversários, como  a produção e investimentos nos bairros periférico, por meio do Programa Ruas do Povo.

As apostas em projetos e programas ousados, combinado com a presença constante perto da população, fizeram o resgaste e a reconciliação da Frente Popular com a maioria dos cidadãos e cidadãs acreanos. Tanto fizeram que, em pesquisas feitas para o consumo interno, o governador aparece com a aprovação de 90%, sendo a maior do Brasil, segundo o cientista politico Marcos Coimbra.

Os resultados esperados foram confirmados nas eleições de 2012, quando o quadro, inicialmente desfavorável, revelou-se positivo ao término dos pleitos municipais.
Abertas as urnas, a Frente Popular saiu-se vitoriosa em municípios que correspondem a quase 70%  do eleitorado acreano, com destaque para Rio Branco, onde está concentrado o maior percentual de eleitores do Acre.

Vencer em Rio Branco trouxe um significado especial, principalmente porque em 2010 os adversários saíram-se vitoriosos naquela disputa.

Ganhar na capital com a aposta do novo personificado do jovem engenheiro civil Marcus Alexandre fez renascer o espirito militante e trouxe a certeza de que um projeto pode ser renovado, desde que esteja com os pés bem assentados no chão e a cabeça atenta às mudanças esperadas pela sociedade.

Os números confirmam que o primeiro tempo do jogo foi vitorioso. Mas ainda faltam dois anos de um governo super bem avaliado, que são o segundo tempo.
Animados com o êxito preliminar, não podemos perder de vista que o sucesso do passado não garante a mesma sorte no futuro, a não ser a responsabilidade de tentar ser melhor do já se é, como ensina no livro “Transformando suor em ouro”, o supercampeão de voleibol, Bernadinho Resende.

As nossas responsabilidade são dos tamanhos dos nossos êxitos. Nesse segundo tempo do jogo político e necessário estarmos vigilantes, jogando o jogo da humildade, da proximidade com a população e sempre atentos para combater os ataques à honra contra o nosso governo e à nossas lideranças.

Essa vitória momentânea nos obriga a jogar com mais garras para continuarmos vitoriosos. Temos na pessoa do governador Tião Viana um treinador que não gosta de jogar na retranca. Que usa o ataque como o melhor instrumento de defesa. É o exemplo a ser seguido.

Por fim, cabe citar novamente o treinador Bernadinho, que diz: “Um time não é formado pelos melhores, e sim pelos jogadores certos”.

Vamos ao jogo!