É inevitável comparar a política à uma partida de futebol ou
outros esportes coletivos, como o voleibol.
Sim, a política é um emocionante jogo que exige estratégias,
técnicas, garra, táticas com o objetivo maior de conquistar o troféu do poder.
Para o Governo do Povo do Acre, liderado pelo governador
Tião Viana, o primeiro tempo desse emocionante jogo acabou no dia 31 de
dezembro do ano passado.
O ano finalizado marcou o término dos dois primeiros anos de
uma administração que iniciou em janeiro de 2011 recheada pela incerteza de
futuro para uns e pela convicção da oposição de que os dias da coligação
chamada Frente Popular estavam contados.
Tanta convicção oposicionista não era sem fundamento. Eles
tinham obtidos resultados expressivos em 2010. Elegeram um senador e por muito
pouco não ganharam o governo do Estado.
A simples expectativa de chegar ao poder, porém, despertou
nos adversários o vírus nefasto da arrogância e do já ganhou. Esse foi o
principal de tantos outros erros.
Essa arrogância, combinada com o festival de interesses
particulares, fez com que os oposicionistas não enxergassem as mudanças na
forma de conduzir o Estado e do fazer política, a partir da posse de Tião Viana
como governador.
Desde o primeiro dia de 2011, Tião Viana adotou um ritmo
frenético. Somente naquele ano foi 100 vezes aos municípios acreanos. Em 2012
foi mais de 120 vezes, sempre levando investimentos para cada localidade.
À frente do governo, Viana atacou problemas considerados
chaves e que serviam de discurso para os adversários, como a produção e investimentos nos bairros
periférico, por meio do Programa Ruas do Povo.
As apostas em projetos e programas ousados, combinado com a
presença constante perto da população, fizeram o resgaste e a reconciliação da
Frente Popular com a maioria dos cidadãos e cidadãs acreanos. Tanto fizeram
que, em pesquisas feitas para o consumo interno, o governador aparece com a
aprovação de 90%, sendo a maior do Brasil, segundo o cientista politico Marcos
Coimbra.
Os resultados esperados foram confirmados nas eleições de
2012, quando o quadro, inicialmente desfavorável, revelou-se positivo ao
término dos pleitos municipais.
Abertas as urnas, a Frente Popular saiu-se vitoriosa em
municípios que correspondem a quase 70%
do eleitorado acreano, com destaque para Rio Branco, onde está
concentrado o maior percentual de eleitores do Acre.
Vencer em Rio Branco trouxe um significado especial,
principalmente porque em 2010 os adversários saíram-se vitoriosos naquela
disputa.
Ganhar na capital com a aposta do novo personificado do
jovem engenheiro civil Marcus Alexandre fez renascer o espirito militante e
trouxe a certeza de que um projeto pode ser renovado, desde que esteja com os
pés bem assentados no chão e a cabeça atenta às mudanças esperadas pela
sociedade.
Os números confirmam que o primeiro tempo do jogo foi
vitorioso. Mas ainda faltam dois anos de um governo super bem avaliado, que são
o segundo tempo.
Animados com o êxito preliminar, não podemos perder de vista
que o sucesso do passado não garante a mesma sorte no futuro, a não ser a
responsabilidade de tentar ser melhor do já se é, como ensina no livro
“Transformando suor em ouro”, o supercampeão de voleibol, Bernadinho Resende.
As nossas responsabilidade são dos tamanhos dos nossos
êxitos. Nesse segundo tempo do jogo político e necessário estarmos vigilantes,
jogando o jogo da humildade, da proximidade com a população e sempre atentos
para combater os ataques à honra contra o nosso governo e à nossas lideranças.
Essa vitória momentânea nos obriga a jogar com mais garras
para continuarmos vitoriosos. Temos na pessoa do governador Tião Viana um
treinador que não gosta de jogar na retranca. Que usa o ataque como o melhor
instrumento de defesa. É o exemplo a ser seguido.
Por fim, cabe citar novamente o treinador Bernadinho, que
diz: “Um time não é formado pelos melhores, e sim pelos jogadores certos”.
Vamos ao jogo!
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