segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Prefeito é para trabalhar

Faz duas semanas que os prefeitos eleitos em outubro tomaram posse em meio à expectativa geral dos cidadãos e cidadãs. Cientes das suas responsabilidades, alguns focaram em suas missões e estão procurando trabalhar em meio a um cenário de muita dificuldade.

Mas, se há aqueles que se esforçam para ajustar a máquina e planejar o futuro, infelizmente há outros que continuam olhando pelo retrovisor, procurando nos antecessores culpa pelos seus potenciais fracassos.

Em tão pouco tempo é fácil diferencia quem tem chance de transformar compromissos de campanha em realizações e em sucesso de quem está fadado ao fracasso.

Caminham a fracassar aqueles que assumiram preocupados com os erros do seu antecessor. A história é recheada de casos insucessos daqueles que insistiram em adotar tal postura. Basta relembrar, refletir e não repetir.

Orientados por lideranças oposicionistas raivosas e órfãs da menor capacidade de gestão, esses prefeitos perdem-se em discursos improdutivos como se justificassem o fracasso antecipadamente.  
O homem público que prometeu o céu na terra em campanha não pode adotar como hobby criticar quem saiu. Essa estratégia pode dar certo por alguns dias, mas logo vai ao solo. E a população vai cobrar.
Essa população não demora para entender que os ataques são a admissão da irresponsabilidade de quem prometeu sem conhecer a realidade e, diante do mundo real da gestão, não pode cumprir o que vociferou no palanque.

Gestão pública pressupõe o mínimo de conhecimento técnico e político. Nossos municípios são pobres, não aguentam maus gestores e sofrem os efeitos dos péssimos políticos. Não comportam interesses individuais acima dos coletivos.

Acompanho a política do Acre há muitos anos. Vi muitas coisas. Vi Jorge Viana assumi a prefeitura de Rio Branco completamente sucateada e desmoralizada. Vi Raimundo Angelim assumi a mesma prefeitura ainda mais destruída.

Jorge Viana e Raimundo Angelim não perderam um minuto dos seus mandatos para criticar a aqueles que saíram. Desde o primeiro dia trabalharam muito. E foram bem-sucedidos.

Alguém lembrar de como o mesmo Jorge Viana assumiu os destinos do Estado do Acre?

Fato é que não é prática da Frente Popular assumir olhando para o retrovisor. As lideranças olham os erros do passado apenas para não repeti-los.  O olhar dos seus lideres está sempre muito atento ao para-brisa da história. Eis o motivo do sucesso.

Por não perder tempo criticando o passado, a Frente Popular não pode aceitar passivamente os ataques dos oposicionistas aos seus ex-prefeitos. É o momento de ter  posicionamento politico sobre o comportamento dos prefeitos que estão reclamando.

É fundamental demonstrar que aqueles que assumiram e estão há duas semanas criticando descobriram mais cedo do que esperavam que não têm condições de pôr em curso o que prometeram.

Usando a linguagem popular, essas pessoas não podem esquecer que quem casa com a viúva, obrigatoriamente leva os filhos.

Diante de um quadro desses, nós, que moramos na capital, devemos agradecer muito à maioria da população que elegeu o petista Marcus Alexandre.

Em campanha, Marcus Alexandre percorreu mais de cem bairros e setecentos quilômetros. Tudo a pé. Não está sendo diferente como prefeito.

Marcus Alexandre é daqueles que acordam cedo e dormem tarde. Junto com o governador Tião Viana, o prefeito caminha para fazer muito por Rio Branco. Os prefeitos deveriam buscar inspiração nessa dupla.

Tião Viana, aliás, antes de os gestores serem empossados, convido-os para celebrar um pacto pela conciliação regional. Abriu as portas do governo para quem pretende trabalhar de forma honesta e pautado em parcerias claras, cuja preocupação seja o bem da sociedade.  

Para finalizar uma reflexão: se a oposição no interior perdeu os primeiros dias atacando e falando coisas desconectadas da realizada, imagine como Rio Branco estaria se o raivoso candidato oposicionista tivesse vencido!

Com a boca grande, ele ocuparia o tempo falando muito mal de um prefeito que deixou a prefeitura após oito anos muito bem avaliado.

Certamente, a exemplo dos seus aliados, teria esquecido que prefeito é eleito para trabalhar, e muito. Seria acometido de “amnésia“ e não lembraria que a eleição acabou e que passa da hora de descer do palanque. 

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Começou o segundo tempo...



É inevitável comparar a política à uma partida de futebol ou outros esportes coletivos, como o voleibol.

Sim, a política é um emocionante jogo que exige estratégias, técnicas, garra, táticas com o objetivo maior de conquistar o troféu do poder.

Para o Governo do Povo do Acre, liderado pelo governador Tião Viana, o primeiro tempo desse emocionante jogo acabou no dia 31 de dezembro do ano passado.

O ano finalizado marcou o término dos dois primeiros anos de uma administração que iniciou em janeiro de 2011 recheada pela incerteza de futuro para uns e pela convicção da oposição de que os dias da coligação chamada Frente Popular estavam contados.

Tanta convicção oposicionista não era sem fundamento. Eles tinham obtidos resultados expressivos em 2010. Elegeram um senador e por muito pouco não ganharam o governo do Estado.

A simples expectativa de chegar ao poder, porém, despertou nos adversários o vírus nefasto da arrogância e do já ganhou. Esse foi o principal de tantos outros erros.
Essa arrogância, combinada com o festival de interesses particulares, fez com que os oposicionistas não enxergassem as mudanças na forma de conduzir o Estado e do fazer política, a partir da posse de Tião Viana como governador.

Desde o primeiro dia de 2011, Tião Viana adotou um ritmo frenético. Somente naquele ano foi 100 vezes aos municípios acreanos. Em 2012 foi mais de 120 vezes, sempre levando investimentos para cada localidade.

À frente do governo, Viana atacou problemas considerados chaves e que serviam de discurso para os adversários, como  a produção e investimentos nos bairros periférico, por meio do Programa Ruas do Povo.

As apostas em projetos e programas ousados, combinado com a presença constante perto da população, fizeram o resgaste e a reconciliação da Frente Popular com a maioria dos cidadãos e cidadãs acreanos. Tanto fizeram que, em pesquisas feitas para o consumo interno, o governador aparece com a aprovação de 90%, sendo a maior do Brasil, segundo o cientista politico Marcos Coimbra.

Os resultados esperados foram confirmados nas eleições de 2012, quando o quadro, inicialmente desfavorável, revelou-se positivo ao término dos pleitos municipais.
Abertas as urnas, a Frente Popular saiu-se vitoriosa em municípios que correspondem a quase 70%  do eleitorado acreano, com destaque para Rio Branco, onde está concentrado o maior percentual de eleitores do Acre.

Vencer em Rio Branco trouxe um significado especial, principalmente porque em 2010 os adversários saíram-se vitoriosos naquela disputa.

Ganhar na capital com a aposta do novo personificado do jovem engenheiro civil Marcus Alexandre fez renascer o espirito militante e trouxe a certeza de que um projeto pode ser renovado, desde que esteja com os pés bem assentados no chão e a cabeça atenta às mudanças esperadas pela sociedade.

Os números confirmam que o primeiro tempo do jogo foi vitorioso. Mas ainda faltam dois anos de um governo super bem avaliado, que são o segundo tempo.
Animados com o êxito preliminar, não podemos perder de vista que o sucesso do passado não garante a mesma sorte no futuro, a não ser a responsabilidade de tentar ser melhor do já se é, como ensina no livro “Transformando suor em ouro”, o supercampeão de voleibol, Bernadinho Resende.

As nossas responsabilidade são dos tamanhos dos nossos êxitos. Nesse segundo tempo do jogo político e necessário estarmos vigilantes, jogando o jogo da humildade, da proximidade com a população e sempre atentos para combater os ataques à honra contra o nosso governo e à nossas lideranças.

Essa vitória momentânea nos obriga a jogar com mais garras para continuarmos vitoriosos. Temos na pessoa do governador Tião Viana um treinador que não gosta de jogar na retranca. Que usa o ataque como o melhor instrumento de defesa. É o exemplo a ser seguido.

Por fim, cabe citar novamente o treinador Bernadinho, que diz: “Um time não é formado pelos melhores, e sim pelos jogadores certos”.

Vamos ao jogo!

quinta-feira, 29 de março de 2012

Artigo

A oposição e o seu
realismo nada fantástico
“Eu Não Vim Fazer Discurso” é um livro que reúne várias manifestações públicas do escritor colombiano Gabriel García Marquez. Os textos são ótimos, mas um deles, produto de um discurso feito em Caracas, capital da Venezuela, em maio de 1970, chamou a minha atenção por ser comparado ao realismo fantástico que alguns políticos, setores da imprensa e minúsculos segmentos tentam fazer a população acreana crer.
García Marquez falou sobre uma ideia que tinha em mente e que poderia ser transformada em um livro. Não posso afirmar se o livro de fato saiu.

Segundo ele, o enredo aconteceria num pequeno povoado, onde uma velha senhora teria dois filhos - um de dezessete anos e outros de quatorze.

Certo dia, ao acordar, a mulher teria dito:

- Não sei, mas amanheci com o pensamento de que alguma coisa muito grave vai acontecer neste povoado.

Os filhos riram e saíram. Um deles foi jogar bilhar, e, na hora que ia fazer uma jogada simples, um adversário provocou:

- Aposto um peso como você não consegue. Todos riram, ele riu, mas não conseguiu efetuar a jogada.

O filho pagou a aposta e ouviu a pergunta:

- O que será que aconteceu, se era uma jogada tão simples?

Ele respondeu:

- É verdade, mas fiquei preocupado com o que a minha mãe me disse essa manhã sobre alguma coisa grave que vai acontecer neste povoado.

O que ganhou a aposta voltou para casa e disse para seus familiares:

- Ganhei esse peso de maneira mais simples porque ele é um bobão.

Sua mãe perguntou:

- Bobão por quê?

A resposta:

- Ora, porque não conseguiu fazer uma jogada simples, estorvado de preocupação porque a mãe dele amanheceu hoje com a ideia de que alguma coisa muito grave vai acontecer neste povoado.

Então a mãe diz:

- Não deboche dos pressentimentos dos velhos porque às vezes acontecem.

Outra parente que ouviu a conversa saiu para comprar carne e disse ao açougueiro:

- Quero meio quilo de carne.

No momento em que ele estava cortando, ela acrescentou: - Ou melhor, me dê logo um quilo, porque estão dizendo por aí que alguma coisa grave vai acontecer, e é melhor estar preparada.

O açougueiro entregou a carne e quando chegou outra senhora para comprar meio quilo, disse:

- É melhor levar um quilo porque o pessoal está dizendo que alguma coisa grave vai acontecer, e está todo mundo se preparando, comprando coisas.

Então a mulher respondeu:

- Tenho vários filhos; olha aqui, é melhor me dar logo dois quilos.

Em meia hora o açougueiro vendeu todo o estoque, matou outra vaca, vendeu tudo, e o rumor foi aumentando.

Até que chegou o momento em que todos do povoado ficaram esperando que alguma coisa acontecesse. As atividades foram paralisadas e, de repente, às duas da tarde fez o calor de sempre. Alguém comentou:

- Vocês estão percebendo o calor que está fazendo?

- Mas aqui sempre fez calor, disse outro.

Uma terceira pessoa arrematou:

- Mesmo assim nunca fez tanto calor a essa hora.

No povoado, na praça deserta, baixou de repente um passarinho, e correu a voz:

- Tem um passarinho na praça.

E todo mundo foi, espantado, ver o passarinho.

- Mas, meus senhores, sempre houve passarinhos que pousam na praça.

- Pois é, mas nunca nessa hora.

A tensão no povoado aumentou e, como não podia deixar de ser, cresceu o desespero para ir embora, mas ninguém tinha coragem.

- Eu, sim, sou muito macho, gritou e um deles, e vou embora.

O corajoso pegou seus móveis, seus filhos, seus animais, meteu tudo numa carreta e atravessou a rua principal onde o pobre povo ficou vendo aquilo. Até o momento em que disseram:

- Se ele se atreve a ir embora, pois nós também vamos. E começaram a desmontar o povoado. Levaram embora as coisas, animais, tudo.

Um dos últimos a abandonar o povoado disse:

- Que não venha uma desgraça cair sobre o que sobra da nossa casa. E então incendiou a casa, e outros incendiaram outras casas.

Todos fugiram. No meio deles ia a senhora que tivera o presságio, clamando: - Falei que alguma coisa muito grave iria acontecer e disseram que eu estava louca.

A história contada há quase 42 anos parece muito com o comportamento da oposição no Acre. Sem rumo, sem proposta e sem credibilidade, os opositores apostam nos rumores, boatos e mentiras para tentar plantar o sentimento de que algo muito grave acontece no Estado.

Diariamente, eles trabalham para proclamar um caos que não existe, esquecendo-se, propositalmente, dos avanços experimentados no Acre nos últimos anos.

Sob a governança da Frente Popular, o Acre ganhou um rumo. Passou estar afinado com a boa política e a diminuir o fosso histórico entre o real e o discurso.

Citando outra obra de García Marquez, o Acre rompeu mais de 100 anos de solidão e de descompasso patrocinado por políticos que se preocupavam muito mais com os seus negócios particulares do que com o bem-estar da sociedade.

Agora, no ano em que completa 50 anos como Estado, o Acre vive um novo tempo. As perspectivas são as melhores. Chegou o momento da afirmação econômica com combate às desigualdades.

O governador Tião Viana terminou o primeiro ano de mandato com aprovação popular invejável. Conseguiu ampliar o diálogo com os diversos setores e demonstra a cada ação que fez a opção pelos mais humildes.

Os desafios são grandes. Mas estão longe do realismo fantástico pregado pela oposição.

Ninguém que sair e ir embora. O momento é de continuar a construção à altura dos nossos sonhos.

Ninguém veio apenas para fazer discurso. A população acreana está vendo e aprovando.

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Artigo

BR-364, a epopéia perto do fim

Seria bom demais se todos os acreanos tivessem a oportunidade de viajar pela BR-364 de Rio Branco a Cruzeiro do Sul nesses dias em que homens e máquinas trabalham em simbiose com a história da integração.


O ritmo é intenso e frenético como devem ser as histórias de desafios e conquistas.

Se tivessem essa oportunidade as pessoas poderiam tirar conclusões mais precisas e não correriam o risco de ser contaminadas pelos discursos de oportunistas que tentam semear dúvidas e criar factóides.

Vendo toda a movimentação, o cidadão e a cidadã ficariam livres do letal vírus trazido por com quem faz o uso das inverdades para escamotear os seus interesses políticos e eleitorais.

Esta semana tive a oportunidades de percorrer os mais de 600 quilômetros que separam a capital do Acre de municípios históricos e importantes como Feijó, Tarauacá e Cruzeiro do Sul. Fui e vim de carro.

Essas e outras cidades são vitimas, durante décadas, do isolamento sempre que as chuvas do inverno amazônico caem com a força plena.

São meses de solidão e sofrimento de um povo que foi obrigado a crescer e a desenvolver um jeito próprio de sobreviver e de construir relações e cidadania.

Quem olha os mais de três mil trabalhadores e mais de mil máquinas movimentando-se num sincronismo com a necessidade da integração logo compreende que construir estrada numa região como a nossa é muito mais do que construir estrada. É uma epopéia.

É epopéia escrita com a capacidade para desenvolver uma tecnologia própria a fim de suprir a carência de pedra.

É epopéia composta de versos que rimam com o sacrifício de adquirir produtos na fronteira com a Colômbia durante o período de cheia dos rios para ser utilizados durante o verão.

É epopéia que carrega as letras de homens e mulheres corajosos que acreditam na capacidade de superar desafios a fim de integrar um Estado marcado por uma bela história de conquistas.

É epopéia iniciada na ousadia do presidente Juscelino Kubistchek, em 1960, que determinou a abertura da estrada, a partir de Limeira, no Estado de São Paulo.

Durante todos esses anos o sonho permaneceu vivo, mas a conclusão da obra sempre esbarrou na escassez de recursos e de vontade política.

Em Rondônia, estado bem aqui do lado, o asfaltamento da rodovia chegou em 1983. Na capital do Acre a integração terrestre com restante do país foi concretizada no dia 15 de março de 1992.

Integrada com o restante do país, maior cidade do Acre continuou apartada de vários outros municípios durante boa parte dos anos. Houve períodos em que o Estado foi governado por membros de partidos que hoje fazem oposição em que a estrada não era aberta nem durante o período de verão intenso.

O descaso e a falta de compromisso eram proporcionais ao tamanho das promessas não cumpridas pelos governantes.

A partir de 1995 o Acre passou a ser governado pelo cruzeirense Orleir Messias Cameli, que resolveu enfrentar os desafios, encontrou dificuldades e levou o asfaltamento até Sena Madureira.

A iniciativa Messias Cameli fez despertar o sentimento de que era, sim, possível, concluir a obra idealizada por Kubistchek.

Cameli foi sucedido pelo petista Jorge Viana, que não se intimidou diante do desafio à sua frente. Determinado, abriu frentes de trabalho e deu passos importantes para que o sonho permanecesse vivo durante os oitos anos em que governou o Estado.

Viana foi substituído pelo também petista Binho Marques, que encontrou condições mais favoráveis e acelerou o ritmo, investindo nas obras de artes subterrâneas e nas pontes sobre os principais rios que cortam a rodovia.

Marques passou o bastão para Tião Viana, que cumpre o quarto mandato de um governante do PT no Acre.

Tião Viana percorreu a estrada semana passada e gostou do que viu. Quem estava na sua comitiva também passou ter a certeza de que o sonho da integração está mais perto do que fora imaginado ainda no inicio da década de 1960.

Essa certeza aumenta quando se tem a oportunidade de participar de inaugurações como a da Ponte da União, que enfeita Cruzeiro do Sul. Não é apenas uma ponte: é um símbolo e a certeza de que sonhar combina com ousar e realizar.

A ponte e a estrada não são feitas apenas de concreto, cimento e asfalto. São construídas com a união e a credibilidade alcançada por uma geração de políticos capazes de transformar sonho em realidade.

É uma geração de político que obteve respeito nacional e tem apoio de personalidades da estatura do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e da atual presidenta Dilma Rousseff.

É uma geração nascida no mesmo período em que Juscelino Kubistchek ousou iniciar a construção de tão importante rodovia. São senhores e senhoras na casa dos 50 anos de idade que mantêm a vibração de meninos.

No dia 30 de setembro, o governador Tião Viana deve anunciar a boa nova: a BR-364 nunca mais fechará durante o período de chuva.

Será um dos últimos atos dessa epopéia que caminha para um belo fim.

Nesse dia todos os acreanos verão essa bela poesia épica narrada em versos recheados de luta, sofrimento, determinação, compromisso e amor pelo Acre caminhar para o seu último ato.

Eu quero estar presente.

De volta

Estamos de volta.

Vamos reativar o blog.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Deu na Folha Online

Câmara aprova mudança

de fuso horário no Acre

DE SÃO PAULO

A CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara aprovou nesta terça-feira, em caráter conclusivo, o projeto que altera o fuso uso horário do Acre e da região sudoeste do Amazonas.

O projeto de lei, do deputado Pauderney Avelino (DEM-AM), altera de "menos quatro horas" para "menos cinco horas" do fuso horário Greenwich. Na prática, os moradores dessas regiões deverão atrasar seus relógios em uma hora, ficando duas horas atrás do horário de Brasília.

A proposta ratifica o resultado de referendo realizado no Acre, em outubro do ano passado, quando quase 60% dos eleitores rechaçaram o horário imposto pela Lei 11.662/08. Essa lei determinou que a região adiantasse os relógios em uma hora.

À época do referendo, emissoras de televisão se posicionaram contra o atraso em uma hora, que as obrigaria a ajustar a grade de programação exclusivamente para o Estado para se adequar à classificação de horário por faixa etária.

O texto aprovado pela CCJ agora seguirá para o Senado, a menos que haja recurso para que seja analisado pelo plenário da Câmara.

SENADO

No Senado, projeto semelhante propondo a mudança no fuso horário do Acre e proposto pelo senador Pedro Taques (PDT-MT) foi aprovado na CCJ no início de junho. O texto aprovado, no entanto, altera ainda o fuso horário em outros dois Estados.

Ele determina que o extremo oeste do Pará e a parte do Amazonas localizada a leste de uma linha imaginária que une o município de Tabatinga (AM) e Porto Acre (AC) teriam uma hora a menos em relação a Brasília, enquanto o restante do Pará teria fuso idêntico ao de Brasília.

O texto aprovado no Senado ainda aguarda votação na Câmara.

Com Agência Câmara e Agência Senado

Dinheiro no bolso

Governo paga metade
do décimo terceiro

Tião Viana (PT) anuncia nesta quarta-feira o pagamento da metade do décimo terceiro aos mais de 40 funcionários do Estado agora no mês de julho.

O valor a ser pago injetará mais de R$ 50 milhões na economia acreana, que serão somados aos outros R$ 109 milhões correspondentes à folha de pagamento mensal do Estado com o funcionalismo público.

Também na quarta-feira, o governo envia para a Assembleia Legislativa mensagem propondo reajuste de 20% parcelado para os funcionários da Educação, da Policia Civil e do Instituto de Administração Penitenciária, que aceitaram a proposta,


Noticia

Acreano vai comandar Maçonaria Simbólica no Brasil

O acreano Vanderlei Freitas Valente foi eleito secretário-geral Confederação da Maçonaria Simbólica no Brasil (CMSB). A eleição aconteceu na segunda-feira, 4, durante a XL Assembleia-Geral Ordinária, que está sendo realizada no Hotel Radisson, em Aracaju (SE). O candidato do Acre contou com 18 votos favoráveis contra apenas nove contrários.

Freitas Valente superou o ex-grão-mestre do Espírito Santo Sérgio Gianórdoli e será empossado na quarta-feira, no encerramento do evento. “Esse é um dos maiores desafios da minha vida. Quero agradecer a povo maçônico do Acre que contribuiu para esse momento de glória para o Estado do Acre”, disse.

O cargo que será exercido pelo acreano é o mais importante da Maçonaria Brasileira, haja vista que tem a missão de atuar como organizador do pensamento maçônico do país e garantidor da unidade da instituição.

“Tivemos que superar muitos obstáculos. Um deles foi a desconfiança de pessoas que não acreditam na capacidade de fazermos uma boa gestão. Temos a plena certeza de que estamos preparados para cumprir a missão que nos foi confiada”.

Antes de ser eleito para comandar a Confederação da Maçonaria Simbólica no Brasil Vanderlei Freitas Valente foi grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Acre e há quatro anos exerceu a função de secretário-geral-adjunto da entidade. Essa é uma função que nem um Estado do Norte e do Centro-Oeste havia exercido.

A Confederação da Maçonaria Simbólica no Brasil (CMSB) foi fundada no dia 12 de novembro de 1965 no Rio de Janeiro. Desde então, anualmente reúne maçons de todos os Estados brasileiros e de outros países, quando são debatidos os mais diferentes temas, quer de interesse interno, quer de interesse da sociedade, sempre objetivando a unidade das Grandes Lojas e o bem-estar da pátria e da humanidade.

O mandato de Vanderlei Freitas Valente é de dois anos, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. Junto com o grão-mestre da Grande Loja Maçônica do Acre, Pedro Longo, ele terá a missão de organizar a Assembleia-Geral Ordinária do próximo ano, que será realizada em Rio Branco.

“Vamos nos organizar para fazermos um evento à altura de todas as expectativas. Tenho a certeza de o nosso grão-mestre vai nos ajudar para realizarmos um encontro magnífico”.



Poronga

“Não há paz sem justiça, não há justiça sem perdão.”
Papa João Paulo II

Chega de vereadores
Não é apenas no Acre que o aumento do número de vereadores está sendo debatido. Esse é um assunto que agita vários municípios. Em Jaraguá do Sul (SC), porém, os moradores não parecem querer aumentar a representação. Veja os outdoors que foram espalhados na cidade. Se a moda pega...

Na frente

Hoje o governo encaminha à Aleac o projeto de lei que estabelece o reajuste salarial dos funcionários representado pelo Sinteac e pelo Iapen, categorias que fecharam acordo econômico com o Estado. Os proventos do mês de julho já incorporarão o reajuste negociado.

Anúncio de greve
Sindicatos ameaçam grevar a partir de amanhã. Terão que convencer os funcionários, haja vista que, até agora, não conseguiram mobilizar a turma para fazer manifestação de grande impacto nas ruas de Rio Branco.

Vozes tucanas
Pode até ser coincidência, mas as categorias mais agitadas têm vinculação com o PSDB. Os militares são liderados pelo deputado Wherles Rocha, o presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde, Antonio Daniel, concorreu a uma cadeira na Aleac pelo partido e o assessor do Sindicato dos Médicos é o tucano Réssine Jarude. É um ponto a ser analisado.

Eleição tucana
Ainda na presidência do PSDB, Tião Bocalom convocou eleição para o diretório estadual do partido. O pleito está marcado para o dia 30 deste mês. Resta saber se haverá ou não, uma vez que o deputado federal Marcio Bittar tem a bênção do tucanato nacional para assumir o comando da legenda.

Mudança de plano
A ascensão de Marcio Bittar ao comando do PSDB no Acre obrigará as lideranças oposicionistas a mudar de plano. As chapas para a prefeitura de Rio Branco e das eleições de 2014 estavam praticamente prontas.

Apêndice do senador
Partidários de Bittar afirmam que o PSDB caminhava para ser um apêndice do senador Sérgio Petecão (ainda no PMN). Os tucanos fundamentam o argumento lembrando a nomeação do dirigente da legenda Normando Sales no gabinete do parlamentar.

Certeza da vitória
O que ocorre no ninho tucano é que eles têm a certeza de que vencerão as eleições municipais de 2012. Esse pessoal deve lembrar que certeza demais na política atrapalha mais do que ajuda.

Serra presidente
Não é demais lembrar que os tucanos e demais oposicionistas, em julho de 2010, tinham certeza de que José Serra seria eleito presidente da República. Chegaram a lotear os cargos federais no Acre. Um ano depois a petista Dilma Rousseff estava na dianteira e foi eleita.

Força nacional
Primeiro foi Gladson Cameli, que tomou o comando do PP para si. Esta semana será a vez de Marcio Bittar no PSDB. O que aconteceu no partido é o exemplo acabado da força em nível nacional que tem um deputado estadual.

Poder nos partidos
Flaviano Melo comanda o PMDB, Gladson Cameli dá as cartas no PP, Marcio Bittar vai mandar no PSDB, Antonia Lúcia é a senhora absoluta no PSC, Henrique Afonso tem bastante influência nos destinos do PV e Perpétua Almeida ajuda a manter a estrutura do PC do B. São seis exemplos de quem realmente tem poder nos partidos.

Festa maçônica
Maçons do Acre estão em festa com a eleição do acreano Vanderlei Freitas Valente para o cargo de secretário-geral da Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil (CMBS). O pleito foi realizado ontem, em Aracaju (SE).

Ainda o Coêlho
Afirmando que o colunista não foi honesto no tratamento da notícia, o professor Carlos Augusto Coêlho enviou e-mail negando ressentimentos. Disse que sua nota não contém rancor, porque no seu coração não há lugar para ódio e rancor. “O que não tolero é a injustiça. O que fiz foi responder as agressões e os insultos que foram assacados conta a minha pessoa, no dia do ato de desagravo do PT.”

Eu sozinho
Coêlho admite que ficou sozinho na luta para conquistar o mandato de senador na Justiça. Afirma, porém, estar tranquilo e consciente por ter exercido o seu direito. “Por outro lado, como democrata que sou, aceitarei a decisão que for proferida quanto ao julgamento do Agravo Regimental que em agosto será julgado pelo Plenário do STF.” Resta esperar.

Varal na Biblioteca
O ex-deputado federal Marcos Afonso informa que assumiu a direção da Biblioteca da Floresta. Pretende transformar o belo espaço num verdadeiro Varal de Ideias.

Neymar do Acre?
Vendido como o “Neymar do Acre”, o atacante Jô, que foi artilheiro do Campeonato Acreano com 18 gols, deverá ir para o Atlético Paranaense. O atleta jogador faz parte da empresa Gênio Esporte. Ele embarca amanhã para o Paraná.

Vaga de desembargador
Começou a valer ontem o edital publicado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) abrindo inscrição para os advogados que pretendem se habilitar ao cargo de desembargador. As inscrições ficarão abertas até o dia 25.

Volta à rotina
Tião Viana reassume o governo esta semana. O governador passou alguns dias no exterior. Com seu retorno, a rotina normal de governo também deve regressar. É que muitos secretários aproveitaram para também descansar. Não é para ser assim.

Silêncio verde
Marina Silva está de malas prontas para deixar o PV. Tudo bem: a notícia não é nova. O que causa estranheza, porém, é o silêncio dos verdes no Acre. Não se vê ou ouve qualquer manifestação.

Saída na quinta
Matéria assinada pela jornalista Daiene Cardoso (Agência Estado) afirma que Marina Silva anunciará a saída do PV na quinta-feira, em São Paulo. Com ela sairão várias lideranças, como os empresários Guilherme Leal e Roberto Klabin, além do ex-deputado federal Fernando Gabeira.

Mandou...
... e não chegou. A lentidão dos Correios para entregar correspondência foi a responsável pelo insucesso do ciclo de conciliação realizado pela Justiça do Acre no período de 20 a 24 de julho. Das mais de 700 intimações enviadas pela 2ª Vara Cível, menos da metade chegou ao destinatário. Foram realizadas apenas 192 audiências, que resultaram em 55 acordos.