sexta-feira, 18 de julho de 2008

Caso Merla

Edvaldo falou pela FPA
O que Edvaldo Magalhães (PC do B) falou hoje sobre a decisão do TRE que tirou o mandato de Josemir Anute (PR) para entregar a Merla Albuquerque (PT) deve ser entendido além das palavras.

Ele não falou apenas como presidente da Aleac. Também se manifestou como um dirigente que participa do núcleo de decisões da FPA.

Edvaldo Magalhães tratou a questão sobre o ponto de vista político. Disse que não vai entrar em conflito com o TRE, mas que a decisão dos juízes afronta o processo democrático porque não respeita os resultados das urnas.

Edvaldo Magalhães afirmou que não é possível, depois do que foi decidido, “selar a paz dos cemitérios”.

Segundo ele, a decisão da Justiça Eleitoral acreana trouxe conseqüências na vida democrática e terá implicações no cenário político. É verdade. Vai ficar difícil formar coligação.

Uma observação pertinente feita pelo presidente da Aleac é que a briga judicial não se trata apenas se o mandato ficará com Josemir Anute ou Merla Albuquerque.

O que está em jogo, na verdade, são as regras sobre as quais os partidos pactuaram as coligações no processo eleitoral. “A decisão traz insegurança jurídica”, comentou.

Magalhães afirmou que vai cumprir a decisão judicial, mas prevê que ainda haverá várias batalhas nos tribunais.

A foto é de Odair Leal.

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