segunda-feira, 23 de maio de 2011

Poronga de domingo

“Todo homem é mais parecido
com sua época do que com seu pai.”

Provérbio árabe

Padilha no Acre

Alexandre Padilha é o ministro que virá ao Acre nesta semana. Quinta-feira será palestrante em evento dos Conselhos Regionais de Medicina. É a segunda vez que o titular da pasta da Saúde vem ao Estado em menos de cinco meses.

Nova manifestação

Há nova manifestação marcada para esta semana pelos policiais militares e bombeiros. Dessa vez a ideia da turma do coturno é marchar junto com os demais servidores públicos estaduais. Será na sexta-feira.

Comandante da tropa

Falando em militares e bombeiros, há um documento assinado pelos membros da negociação que pode comprometer seriamente o deputado estadual Wherles Rocha (PSDB). O parlamentar-militar é apontado como o comandante de tudo que foi realizado nos dias 13 e 14.

Os prejuízos

Apontado como comandante da manifestação, Rocha torna-se responsável por todos os prejuízos materiais e físicos provocados pela radicalização do movimento. Terá que responder pelos atos em alguma instância. Ele é tenente-coronel da reserva, embora tenha mandato.

Decisão colegiada

Especialista procurado pela coluna afirma que o fato de Rocha ter imunidade parlamentar não o isenta de sanções. Ele pode ser julgado por uma junta militar e pelo Pleno do Tribunal de Justiça, por exemplo.

Ficha suja

Caso venha a ser condenado na junta militar ou no Pleno, Rocha poderá ficar com a ficha suja. Isso quer dizer que ficará impossibilitado de tentar renovar o mandato. Seria tudo de ruim.

As responsabilidades

O clima é tão tenso, segundo bem informada fonte da coluna, que dentro do comando da equipe de negociação dos militares e bombeiros tem gente dizendo: “Cada qual que assuma as suas responsabilidades”.

Fuso na pauta

Terça-feira, 23, os senadores de três comissões do Senado se reunirão para debater o retorno do fuso horário do Acre. Espera-se que senadores de outros Estados não inventem outra história para atrasar ainda mais uma decisão.

Vontade popular

Quem defende a democracia também é defensor de que a vontade da população acreana manifestada por meio de referendo seja respeitada. Mas não há como deixar de fazer alguns comentários acerca de um tema que foi, infelizmente, contaminado pela politicagem.

Jogo aberto

O jogo sobre o fuso não foi aberto e transparente. Começaram a falar sobre um suposto “horário de Deus”, quando o assunto é cientifico e está longe de ser religioso.

Falta de adequação

O que era para ser corriqueiro passou a ser tratado como se fosse o fim do mundo. Toda a polêmica foi gerada porque os maiores interessados, como governo e empresários, não se deram o trabalho de fazer as adequações necessárias para que não impactasse tanto na vida dos cidadãos. Só podia dar no que deu.

Reflexo político

Os mais desavisados afirmam que a mudança de fuso teve reflexo no resultado da eleição. Os números não apontam isso. Tião Viana (PT) foi eleito governador ganhando no Vale do Juruá, região onde a mudança de fuso foi muito reprovada. Tião Bocalom (PSDB) ganhou com folga em Acrelândia, único município onde os moradores optaram pela manutenção do atual horário.

Postura conveniente

Quando começou o debate de fuso, vários foram os políticos que passaram a ter postura conveniente ao momento. Na época Sérgio Petecão (ainda no PMN) era aliado de Tião Viana e da FPA. Leia o que ele disse: “O senador Tião Viana está de parabéns por mais essa ação e, no que depender do nosso mandato, terá apoio total”. O senador deveria tomar cuidados para não ficar mudando de posição toda hora.

Direção da ZPE

A Zona de Processamento de Exportação (ZPE) caminha para ser administrada por uma mulher. O nome mais cotado, segundo fonte da coluna, é do da engenheira agrônoma Ofélia Machado. Ela andou conversando com o secretário Edvaldo Magalhães.

Reforma política

A Comissão de Constituição e Justiça do Senado definiu o cronograma de votação das proposições para a reforma política. Quarta-feira serão votados temas como suplência de senador, fim das coligações e domicilio eleitoral.

Dindim pacificador

Dizendo-se “mais experiente e maduro”, o prefeito de Feijó, Dindim Pinheiro (PSDB), acenou com bandeira branca para o vice-prefeito Pelé Campos (PMDB). Declarou que irá convidar o peemedebista para voltar a participar da administração. Pelo jeito, as denúncias são mais sérias do que parecem.

Consulta a aliados

Pelé Campos, por sua vez, declarou que irá fazer consulta aos aliados e à população para decidir se voltará às boas com Dindim Pinheiro. A pergunta é: se as pazes forem feitas, como ficarão as denúncias?

TCE e MPE em ação

As denúncias feitas por Pelé são sérias demais para caírem no esquecimento. Tanto o TCE quanto o MPE devem entrar em ação para apurá-las. É o que quer a sociedade.

A opção Kiefer

Falando em Feijó, uma das opções boas para concorrer à prefeitura é do empresário Kiefer Cavalcante. Atualmente filiado ao PSB, ele pensa em trocar de legenda, mas permanecerá na FPA. É uma das pessoas mais queridas e respeitadas no município.

Coisa rara

Uma amiga do colunista chamou a atenção para algo que considera raro na política: o fato de o governador Tião Viana continuar reafirmando, mesmo depois de eleito, o que disse em campanha. Ela destacou o compromisso de pavimentar todas as ruas do Estado.

Tendência a esquecer

Segundo a amiga, a postura de Tião Viana surpreende porque a tendência da maioria dos políticos é esquecer os compromissos de campanha. A camarada tem muita razão na análise.

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