quinta-feira, 17 de março de 2011

Poronga de hoje

O menino e o pepino
O pepino para tornar o Acre um produtor agrícola é grande, mas não é do tamanho que tentam fazer parecer. Veja o pequeno Luiz Augusto usando um legume gigante como montaria. A liana, sem agrotóxico, foi cultivada na Horta Comunitária do Bairro Sobral e servida na salada do Restaurante Popular. É um exemplo que poderia ser seguido pelas demais comunidades no entorno de Rio Branco. Aqui, como disse Pero Vaz de Caminha, em se plantando, tudo dá...

Projeto no centro
Discussões preliminares sobre o processo eleitoral da próxima eleição trazem sempre como ponto central os possíveis nomes fortes para os cargos de prefeito. Fica claro que o debate sobre um projeto para o Acre e os municípios deixou de ser prioridade. Não deveria ser assim.

Risco da fulanização
Quando o debate sobre o projeto é deixado de lado, o normal é que a política passe a ser feita a partir da fulanização. Não entram em pauta as propostas, mas as pessoas - se o fulano é melhor ou pior do que o sicrano. Nesse jogo, quase sempre quem vence é o menos qualificado.

Perda no caminho
O atual grupo que está no poder chegou ao governo e à maioria das prefeituras pregando um projeto focado no aproveitamento racional das riquezas da floresta e no desenvolvimento sustentável. Infelizmente, alguns expoentes se esqueceram disso ao longo do caminho.

Vácuo de proposta
Os partidos de oposição, por sua vez, não se preocuparam em construir um projeto alternativo ao do governo. Há um vácuo de proposta gigantesco. Os sucessos eleitorais obtidos pelos opositores se deram muito mais pelo desgaste do material em detrimento de a população enxergar nos oposicionistas os melhores e mais bem capacitados para gerir os destinos do Acre.

Erros adversários
Os resultados das eleições de 2010 deixaram cristalino que a oposição se comportou como aqueles times pequenos que se fecham na retranca para jogar nos erros dos adversários. A tática retranqueira quase dava certo.

Na sala de aula
Ontem, Tião Viana começou o dia matando a saudade da sala de aula. Professor da Ufac, o governador ministrou a aula no curso de Medicina, falando da relação médico-paciente. Pela empolgação e atenção, os alunos gostaram muito do professor, que também saiu feliz pela experiência e ‘ato com os futuros médicos.

Piso de professores
Ministros do STF devem julgar hoje a ação que questiona a constitucionalidade da lei criou o piso nacional dos professores da rede pública. Profissionais do giz precisam ficar atentos ao julgamento, pois o que for decidido poderá mexer no bolso de cada um.

Suplente único
Os 15 senadores que compõem a comissão de reforma política do Senado não acabaram com a figura do suplente, como deseja qualquer cidadão de bom senso. Optaram por criar apenas uma suplência. Atualmente são duas.

Mulher e parente
Esse único suplente não pode ser esposa nem parente consanguíneo e terá direito de assumir somente se o titular se afastar por meio de licença temporária. Essa pequena medida demonstra que a reforma não será tão profunda como se espera.

Energia nuclear
Oportuna a iniciativa do senador Jorge Viana (PT) debater no Senado o programa nuclear brasileiro. As explosões na usina atômica no Japão deixaram o mundo inteiro em alerta. O Brasil, que tem projetos para construir quatro usinas, não pode ficar alheio à situação.

Energia limpa
O mundo precisa buscar mecanismos capazes de gerar energia limpa. É fundamental para a humanidade que isso aconteça. Devemos questionar, sim, o uso da energia nuclear.

País preparado
O Japão é considerado um dos países mais preparados para enfrentar catástrofe e passa por momentos de extrema dificuldade. Mesmo assim o país se vê cada dia mais vulnerável. O que dizer de uma nação como o Brasil?

Sugestão de leitura
Você leria um livro cujo autor tem as seguintes credenciais? “Estudou direito, economia e matemática, mas não terminou nenhuma disciplina porque é um devorador de livros e os cursos eram muito fracos. Também estudou computação e literatura internacional por 20 anos”. Essa foi a sugestão de leitura feita ao colunista pelos amigos Gilvandro de Assis e Valden Rocha.

Filho do sol
Escrito por Renildo Vaz de Araújo, o livro recebeu um título pomposo: “O Ritual do Filho do Sol. O escritor é de Sena Madureira, mora em Goiânia (GO) e diz ser um neto de índio, que moldou a sua alma amante da natureza”. É um corajoso.

Propaganda casada
A parceria dos governos do Estado e federal está mais explicita nos materiais de propaganda em obras realizadas por meio de repasses da União. Comprove analisando as peças publicitárias. É um detalhe simples, mas que faz muita diferença no produto final.

Credencial de candidato
Praticamente calado nos primeiros quatro anos de mandato, Gilberto Diniz (PT do B) resolveu soltar a voz na Aleac. As críticas que faz ao governo têm um objetivo implícito: ganhar credencial como oposicionista para concorrer à prefeitura de Sena Madureira.

Faltou combinar
Era quase certo que o Conselho Universitário não ratificaria o acordo da Reitoria com o MPF para que fosse realizado um “vestibulinho” para os candidatos que se sentiram prejudicados no vestibular do ano passado. A reitora Olinda Batista e seus assessores esqueceram-se de combinar com a turma da academia. Vai dar confusão.

Rumo a Feijó
O colunista embarca hoje rumo a Feijó. Na terra do açaí, terá audiências no fórum daquela comarca. Foi processado pelo prefeito Dindim Pinheiro (PSDB) e sua mulher, Zeni Hirt. Cada um pede mais de R$ 10 mil, a título de indenização. Que a justiça seja feita.

Projeto do fuso
Nem Sérgio Petecão (PMN) nem Jorge Viana (PT). Ficou ao encargo de Pedro Taques (PDT-MT) a apresentação do projeto de lei para o Acre voltar ao antigo fuso. A matéria deverá ir para votação na CCJ do Senado na reunião da próxima quarta-feira, em caráter terminativo.

Carne e peixe
Pergunta: como se fala tanto em criação de peixe, será que este ano o bispo Joaquin Pertíñez precisará “liberar” os fiéis para comer carne na Semana Santa em razão do alto preço do pescado?

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