Antes de morte não beatifiques
a ninguém, pois é em seu fim que
se conhece o homem.”
(Eclesiastes 11,28)
Fonte de desperdício
Nada contra os guardadores de carros e flanelinhas faturarem um extra lavando veículos no Centro de Rio Branco. O que não é correto é fazer isso à custa do desperdício de água, que muitas vezes não chega aos lares dos rio-branquenses. Esta imagem foi captada em frente ao Bradesco da Rua Arlindo Porto Leal. O líquido jorra abundantemente o dia inteiro. À noite, o ‘pessoal’ fecha. Ao fotografar a situação, o colunista ainda teve que ouvir a ameaça: “Não vai acabar com a nossa água não!”.
A consulta de Bittar
Estranha, muito estranha, a consulta que o deputado federal Marcio Bittar (PSDB) fez ao TSE. O tucano queria saber se, na hipótese de “um filiado” ter a sua candidatura a cargo eletivo cerceada por dirigentes partidários, com base em questões pessoais, o indivíduo ficaria excluído da regra da fidelidade partidária.
Índices eleitorais
Numa manifesta intenção de saber sobre sua situação, Bittar ainda acrescentou se seria infiel um hipotético filiado com bons índices eleitorais, que logrou votos superiores ao quociente eleitoral e não necessitou, para sua eleição, dos votos concedidos à legenda.
Preparação da saída
A consulta de Marcio Bittar, caso obtivesse a anuência do TSE, revela uma nítida intenção do parlamentar em levantar voo do PSDB. O deputado já detectou que terá dificuldades para emplacar uma candidatura majoritária na sigla pela qual se elegeu. Há uma matéria nessa edição, da lavra do colunista, com mais detalhes.
Politização do horário
Líderes da oposição dizem que não querem politizar o debate sobre o fuso horário. A declaração carece de verdade. A politização se confirma quando é mandado fazer adesivos e panfletos atacando os irmãos Tião e Jorge Viana.
Assunto superado
Esse assunto do fuso está superado. Todo acreano terá o seu horário de volta quando o projeto de lei de autoria do senador Pedro Taques (PDT-MT) for aprovado no Senado. Não há um cristão contra o retorno.
Excesso de tramitação
O que causa estranheza é o excesso de tramitação do projeto de Taques. O presidente do Senado, José Sarney mandou a matéria tramitar nas seguintes comissões: Constituição e Justiça, Relações Exteriores e Assuntos Econômicos. O pior é que não entrou na pauta de nenhuma.
Dever de explicar
Se há alguém que deve explicar sobre a demora para o retorno do antigo horário é o senador Sérgio Petecão (ainda no PMN) e o deputado federal Flaviano Melo (PMDB). Ambos se arvoram amigos de José Sarney e são, em tese, beneficiados com a demora.
Sena só perdeu
Certo. O TSE mandou Nilson Areal (PR) e Jairo Cassiano retornarem aos cargos de prefeito e vice-prefeito de Sena Madureira. Passado mais de um ano desde que a dupla foi cassada, a única constatação é de que o município só perdeu. O prejuízo é irrecuperável.
Primeira audiência
Recém-empossado no cargo, o presidente nacional do Incra, Celso Lacerda, concedeu a primeira audiência a políticos acreanos. Compareceram o governador Tião Viana, os senadores Jorge Viana e Anibal Diniz, além dos deputados federais Gladson Cameli, Perpétua Almeida, Sibá Machado e Taumaturgo Lima.
Dinheiro de ramais
A bancada acreana e o governador foram tratar da liberação de R$ 10 milhões para recuperação das estradas vicinais nos Projetos de Assentamento do Estado. O superintendente do Incra no Acre, Neto Taumaturgo, também participou do encontro.
Chefe de gabinete
O acreano Francisco José Nascimento continuou como chefe de gabinete do presidente nacional do Incra. É um dos maiores conhecedores da área de reforma agrária do país.
Placar apertado
O placar apertado na comissão de reforma política do Senado aponta o quanto será difícil a proposta de a lista fechada ser aprovada em plenário. Nove senadores votarão a favor e sete, contra.
Voto no partido
Se a proposta vir a ser aprovada no plenário do Senado e da Câmara dos Deputados, a partir de 2014 os eleitores terão que votar nos partidos, e não mais nos candidatos. O PT é o maior defensor desse modelo.
Irmão e cunhado
Apenas para informar os leitores que o coronel Dan Câmara, que deixou o comando da Polícia Militar do Amazonas depois da divulgação de um vídeo que mostrava PMS atirando contra um adolescente de 14 anos, em Manaus, é irmão do deputado federal Silas Câmara (PSC) e cunhado da também deputada federal Antonia Lúcia (PSC).
Incentivo fiscal
Além de prorrogar a Zona Franca de Manaus por mais 50 anos, a presidente Dilma Rousseff disse que irá estender o modelo para toda a região amazônica. Eis um motivo fundamental para apoiar a instalação da ZPE no Acre.
Opção ideológica
Dizendo-se socialista, Walter Prado levou a boca ao microfone na tribuna da Aleac para declarar que sua opção partidária é ideológica. Se for assim, o deputado deveria ter permanecido no socialismo do PSB. O PDT, legenda em que foi abrigado, é adepto do trabalhismo de Leonel Brizola.
Retirada de invasores
O colunista não foi ao bairro Ilson Pinheiro presenciar a retirada de invasores das casas do governo. As imagens vistas, porém, não revelam excesso dos policiais. A operação foi perfeitamente normal, diante da sua natureza.
Joio e trigo
Não dá para santificar nem penalizar todo mundo. Há muitos sem-teto, mas sempre vêm os oportunistas querendo se dar bem. A retirada foi providencial para separar o joio do trigo.
Questão de necessidade
Outro ponto fundamental a ser abordado é que o fato de haver sem-teto na invasão não os credencia para ficarem com as casas. Há critérios para isso. É bom lembrar que os imóveis serão destinados a famílias carentes que foram habilitadas.
Solidariedade a Sérgio
Via SMS, o ex-secretário de Estado Carlos Alberto Bernardes pediu que a coluna publicasse nota em que se solidariza com o ex-subsecretário de Saúde Sérgio Roberto Gomes. “Conheço sua trajetória de vida na militância e sua conduta como companheiro de luta e de governo. É uma pessoa séria”, disse.
Homem corajoso
Minutos depois de receber a mensagem, o colunista viu o líder do governo na Aleac, Moisés Diniz (PC do B), também falar sobre Sérgio Roberto. “Ele foi muito corajoso”, declarou.
Inversão de valores
De fato, a oposição tenta inverter os valores nas declarações de Sérgio Roberto. Ao contrário do que tentam apregoar, o ex-subsecretário impediu que o erário fosse lesado em quase R$ 1 milhão. Ele demonstrou que caso de malversação do dinheiro público não tem guarida no governo. Esse é um fato que deveria servir de exemplo.
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