Lembranças do PT acreano
O PT que comemora 31 anos de fundação neste mês de fevereiro debutou na política acreana nas eleições de 1982.
No primeiro ano conseguiu eleger um deputado estadual, o farmacêutico de Cruzeiro do Sul Ivan de Castro Melo.
Naquelas eleições, os petistas queriam eleger o xapuriense Chico Mendes, que ficou na suplência junto com ainda hoje deputado Elson Santiago, presidente da Assembleia Legislativa.
Ivan de Castro Melo ficou pouco tempo no PT. Logo mudou para o PMDB. Um dos motivos para troca de legenda foi a recusa em se afastar para que Chico Mendes assumisse.
Embora tenha elegido um deputado estadual, o PT teve uma votação pífia na eleição majoritária. Candidato ao governo, o ex-deputado federal Nilson Mourão obteve menos de cinco mil votos.
O desempenho fraco se repetiu no Senado, onde Abrahim Lhé Farhat também ficou abaixo das cinco dezenas de milhar.
Nas eleições seguintes, o desempenho para o governo foi ainda pior. O engenheiro agrônomo Hélio Pimenta não chegou aos três mil sufrágios.
O discurso era que os votos do PT não enchiam o “fusca vermelho do Nilson Mourão”.
O PT acreano começou a dar demonstrações de que tinha potencial de crescimento em 1990, quando rompeu com o sectarismo extremo e se aliou com partidos mais afinados ideologicamente.
Na terceira disputa para o governo os petistas trouxeram como novidade o engenheiro florestal Jorge Viana, filho de Wildy Viana, um então deputado federal do PMDB que construíra a maior parte da sua trajetória no PDS, a antiga Arena.
Com o discurso fundamentado no acreanismo e na pregação de que o “Acre tem jeito”, Viana conseguiu levar o PT para um inédito segundo turno. Não venceu o também acreano Edmundo Pinto, mas as sementes foram plantadas.
Hoje, o PT está no quarto mandato de governador, tem a maioria dos prefeitos, dois senadores, quatro deputados estaduais, dois deputados federais, dezenas de vereadores e é o partido referência numa aliança que dura mais de 20 anos, a Frente Popular do Acre.
O resto da história todo mundo conhece.
No primeiro ano conseguiu eleger um deputado estadual, o farmacêutico de Cruzeiro do Sul Ivan de Castro Melo.
Naquelas eleições, os petistas queriam eleger o xapuriense Chico Mendes, que ficou na suplência junto com ainda hoje deputado Elson Santiago, presidente da Assembleia Legislativa.
Ivan de Castro Melo ficou pouco tempo no PT. Logo mudou para o PMDB. Um dos motivos para troca de legenda foi a recusa em se afastar para que Chico Mendes assumisse.
Embora tenha elegido um deputado estadual, o PT teve uma votação pífia na eleição majoritária. Candidato ao governo, o ex-deputado federal Nilson Mourão obteve menos de cinco mil votos.
O desempenho fraco se repetiu no Senado, onde Abrahim Lhé Farhat também ficou abaixo das cinco dezenas de milhar.
Nas eleições seguintes, o desempenho para o governo foi ainda pior. O engenheiro agrônomo Hélio Pimenta não chegou aos três mil sufrágios.
O discurso era que os votos do PT não enchiam o “fusca vermelho do Nilson Mourão”.
O PT acreano começou a dar demonstrações de que tinha potencial de crescimento em 1990, quando rompeu com o sectarismo extremo e se aliou com partidos mais afinados ideologicamente.
Na terceira disputa para o governo os petistas trouxeram como novidade o engenheiro florestal Jorge Viana, filho de Wildy Viana, um então deputado federal do PMDB que construíra a maior parte da sua trajetória no PDS, a antiga Arena.
Com o discurso fundamentado no acreanismo e na pregação de que o “Acre tem jeito”, Viana conseguiu levar o PT para um inédito segundo turno. Não venceu o também acreano Edmundo Pinto, mas as sementes foram plantadas.
Hoje, o PT está no quarto mandato de governador, tem a maioria dos prefeitos, dois senadores, quatro deputados estaduais, dois deputados federais, dezenas de vereadores e é o partido referência numa aliança que dura mais de 20 anos, a Frente Popular do Acre.
O resto da história todo mundo conhece.
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