Reforma administrativa
cria cargos e secretarias
O governo levou hoje à Assembleia Legislativa (Aleac) projeto de lei complementar que traz no bojo uma reforma administrativa.
O líder do governo, Moisés Diniz (PC do B), apressou-se em dizer que a administração estadual irá economizar R$ 8,5 milhões por ano, o que equivale a R$ 708,33 por mês.
O líder do governo, Moisés Diniz (PC do B), apressou-se em dizer que a administração estadual irá economizar R$ 8,5 milhões por ano, o que equivale a R$ 708,33 por mês.
O projeto dá nova redação a vários artigos da Lei Complementar nº 191, de 30 de dezembro de 2008.
O repórter teve acesso ao projeto e vai tentar esmiuçar pontos considerados importantes para que o leitor tire as suas conclusões.
Vamos a eles:
Serão criados 855 cargos em comissão, que poderão ser escalonados pelo Executivo em simbologia CEC-1, CEC-2, CEC-3, CEC-4 e CEC-5.
As CEC terão os valores de R$ 1.680,00, R$ 2.240,00, R$ 3.360,00, R$ 4.480,00 e R$ 5,6 mil, respectivamente. São os mesmos aprovados em 2008.
O governador poderá autorizar acrescer os limites dos cargos em comissão em até 30%, desde que atendidos os princípios da conveniência e oportunidade.
O número de secretarias no Estado chegava até a letra “T” do alfabeto. Eram 19.
Com a criação das secretarias da Mulher e de Pequenos Negócios chegou à letra “V”. Passou a ser 21.
A secretaria comandada pelo ex-presidente da Aleac Edvaldo Magalhães passou a se chamar de Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Indústria, Comércio, Serviços, Ciências e Tecnologia (SEDICT).
Estão vinculadas à SEDICT áreas importantes como a Funtac e Anac, mas há parte da massa falida como Cila, Codisacre e Fades.
A Junta Comercial passou ser vinculada à Secretaria de Fazenda.
O Deas, que um dia foi chamado de Sanacre, mudou novamente de nome. Passará a ser chamado de Departamento Estadual de Pavimentação e Saneamento (Depasa).
Não há mais Gabinete Civil, que adotou o nome de Casa Civil.
O Instituto de Regulação, Controle e Registro, criado em novembro do ano passado, passará a ser chamado de Instituto de Mudanças Climáticas e Regulação dos Serviços Ambientais (IMC).
O IMC provavelmente será comandado pelo ex-secretário de Meio Ambiente Eufran Amaral.
O Iapen e o Instituto Socioeducatico (ISE) sairão do Controle da Secretaria de Desenvolvimento Social a ser vinculados à Secretaria de Justiça e Direitos Humanos.
Os governistas têm maioria para aprovar o projeto, mas estão conversando com os opositores.
O deputado Gilberto Diniz (PT do B) já adiantou que votará contra.
Membros da base aliada que conversaram com o repórter revelaram que estão de olho nos mais de 800 cargos criados.
A matéria vai dar muito que falar.
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