quinta-feira, 15 de maio de 2008

Deu na Folha de S. Paulo

Repercussão da saida de
Marina nos jornais do mundo
"THE GUARDIAN"
O jornal inglês afirmou que a saída de Marina Silva significa uma ameaça "ao futuro da maior floresta tropical do mundo". Segundo o diário, ambientalistas consideravam-na uma aliada fundamental na luta contra a destruição da Amazônia.
Marina, diz o jornal, lutou contra lobbies empresariais e ruralistas, que responsabilizam as políticas de preservação pelo atraso no desenvolvimento do país.


"DER SPIEGEL"
Sob o título "Protetora da floresta tropical renuncia", a revista alemã disse que Marina, "ícone do movimento de proteção da floresta", queria salvá-la a "passos drásticos". A reportagem citou elogio do ministro do Meio Ambiente, Sigmar Gabriel, a ela: "Que mulher fantástica!"
Afirmou que "o plano de Lula de transformar o Brasil em potência energética dá aos problemas ambientais nova dimensão".


"LE MONDE"
Segundo o diário francês, Marina estava profundamente abatida após mais de cinco anos lutando, cada vez mais isolada, para proteger o país de "interesses econômicos predatórios".O jornal disse que ela foi paciente mesmo quando teve pareceres ignorados e que só ficou tanto tempo devido a sua amizade com Lula. Mas as divergências se tornaram insustentáveis.

"EL MERCURIO"
"Demite-se a garantia da política de meio ambiente de Lula" é o título do texto do diário chileno, que disse que "ecologistas lamentaram a renúncia" de Marina. "As forças mais destrutivas da Amazônia exigiam a gritos a saída de Marina e terminaram triunfando", disse Frank Guggenheim, do Greenpeace.


"CLARÍN"
"Tudo indica que a saída obedece a divergências que se arrastavam desde o ano passado", disse o jornal argentino, citando como ápice a decisão de Lula de entregar a Mangabeira Unger o Plano Amazônia Sustentável. O diário ainda citou Dilma Rousseff, com quem Marina "chegou a protagonizar sérias disputas".

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