domingo, 11 de maio de 2008

O negócio é cobrar
Em véspera de eleição, não vale dar comida para ninguém. O negócio é cobrar. Ao menos não parece que é corrupção eleitoral.

No dia 20 de março, o PMN ofereceu uma feijoada grátis para amigos, simpatizantes, correligionários e o povão.

Era uma tarde de domingo. O juiz eleitoral Marcelo Coelho recebeu uma denúncia anônima e mandou a Polícia Federal encerrar com os comes e bebes gratuito.

Sábado à noite, o PT promoveu um jantar dançante. A idéia original era homenagear as mães, mas todos sabem que não e bem isso.

Até as mães filiadas e comissionadas do Partido dos Trabalhadores tiveram que desembolsar R$ 100 para entrar na Afeletro, dançar e comer carneiro recheado.

Essa jantar dançante cheira a arrecadação para campanha ou tentativa de comprar a casa própria. E a Justiça Eleitoral nem se deu ao trabalho de averiguar as coisas. Muito menos recebeu telefonema anônimo.

Da próxima vez, Sérgio Petecão (PMN) e os demais adversários do prefeito Raimundo Angelim vão ter que cobrar nos seus eventos. O problema é que não terão milhares de pessoas empossadas em cargos estratégicos para comprar entradas tão caras.

É ai que dá bode.

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