segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Confusão do fuso

A vontade da
maioria respeitada

Não concordei com a forma como o fuso horário do Acre foi modificado, em 2008.

Acho que o assunto merecia ser mais bem debatido com o conjunto da sociedade.

Ocorre que me acostumei com o horário atual, que nos coloca apenas a uma hora de diferença a Brasília.

Votei para que o horário permanecesse.

Como milhares de acreanos fui derrotado nas urnas.

Essa é um decisão sacramentada.

O que tem chamado a atenção, porém, é a tentativa de alguns políticos para politizar o fuso.

Está claro que querem deixar o cidadão-eleitor confuso.

Passa da hora de os políticos e autoridades acreanas pressionarem os senadores a respeitar a vontade popular.

Não tem essa de Rede Globo, Abert ou qualquer outra entidade pública ou privada querer usar de mecanismos para impedir que a vontade das maioria dos acreanos deixe de vigorar.

Enquanto continuar esse disse-me-disse, a central de boatos vai gerar inúmeras mentiras que podem ser transformadas em verdades.

Por mais que não tenha costume de tentar reverter o jogo no tapetão, as lideranças da Frente Popular podem sofrer desgaste.

Setores da oposição estão trabalhando nesse sentido.

Quarta-feira a Comissão de Constituição e Justiça do Senado irá se reunir para votar o parecer do senador Sérgio Petecão (PMN).

Ele decidiu pelo imediato retorno do horário antigo.

O povo acreano vai esperar o resultado torcendo para que a sua vontade seja respeitada.

Em tempo: Sérgio Petecão vive se vangloriando da amizade que supostamente tem com os peemedebistas Renan Calheiros e José Sarney. O senador acreano bem que poderia pedir uma força dos amigos para apressar a decisão.


2 comentários:

Duda Marques disse...

Pois é !!! Tanta amizade... e nada!!! Logo com os poderosos do PMDB. Mas, e se o Flaviano parasse de pedir pra que não demorasse mais tempo? Ou acham que é o Tião, Jorge ou Anibal que estão pedindo para o Sarney? Ora, francamente, é cada uma...

Leonildo Rosas disse...

Você conhece como as coisas funcionam ai em Brasília, caro Duda!