quinta-feira, 24 de abril de 2008

Projeto que põe dinheiro para
saúde sofre com males da políticas
O senador Tião Viana (PT) ganhou a batalha para mudar o fuso horário do Acre, de parte do Amazonas e do Pará, mas pode perder uma que mais lhe interessa: a emenda 29, que fixa percentuais mínimos a serem investidos anualmente na saúde pela União, estados e municípios corre risco de morrer pelos males provocados pela política.

O presidente Lula não está satisfeito com a aprovação da matéria no Senado e quer que seja derrubada na Câmara dos Deputados.

Lula também está chateado com a aprovação do projeto de autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), que dá reajuste aos aposentados no mesmo patamar do salário mínimo (reajustes pela inflação, acrescidos de percentuais calculados segundo a variação do PIB). É um projeto, segundo o seu autor, que beneficiará 25 milhões de aposentados ao custo de R$ 3,5 bilhões anuais.

O governo alega que não terá dinheiro para pagar os custos com as despesas em saúde e dos aposentados.

Lula chegou a dizer que Paim e Tião são irresponsáveis, assim como todos os senadores que votaram pela aprovação das propostas.

Na matéria que mudava o fuso eu era contra o senador acreano, mas nesta que põe mais dinheiro na saúde sou completamente a favor.

É pena que o companheiro Lula pense ao contrário e tenha ampla maioria na Câmara dos Deputados.

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