quarta-feira, 2 de abril de 2008

O traído e os traidores

Sérgio Petecão pode levar
rasteira de correligionáriosSérgio Petecão precisa tomar cuidado para não ser vítima de golpe baixo. E não será dessas pequenas almas boas que aparecem ao seu lado na foto.

Pré-candidato a prefeito de Rio Branco, o deputado federal corre o risco de ser traído por pessoas de sua extrema confiança dentro do PMN.

Segundo fonte do editor do blog, há cerca de três semanas, Petecão assinou uma série de documentos confiando em um dos seus correligionários.

Entre a papelada estava uma que retirava o professor e suplente de senador Carlos Augusto Coêlho da vice-presidência regional do partido.

Pela trama, o lugar de Coêlho passaria a ser ocupado pelo presidente da Câmara de Vereadores de Sena Madureira, Jairo Cassiano.

Com Coêlho fora da toca, Petecão ficaria praticamente isolado na presidência da sigla, o que dificultaria o lançamento da sua candidatura. Os demais cargos passariam a ser ocupados por Silvia Araújo, (secretária), Clóvis Melo (tesoureiro) e o deputado José Luiz Tchê (vogal).

Essa alteração teria sido descoberta meio que por acaso, durante reunião na semana passada, quando Coêlho fazia uma explanação sobre as estratégias do PMN nas eleições municipais.

No meio da fala, Coêlho foi interrompido por Tchê, que perguntou qual seria o cargo ocupado pelo suplente de senador na Executiva do PMN.

Quando Coêlho respondeu que era vice-presidente, o deputado revelou que não era isso que teria visto em recente viagem feita a São Paulo. Foi quando a ficha caiu.

Como é sabido - cada um com os seus motivos-, Jairo Cassiano, Silvia Araújo, Clóvis Melo e José Luiz Tchê são terminantemente contrários à saída do PMN da Frente do Popular e à candidatura de Petecão a prefeito.

Neste fim de semana, haverá uma reunião nacional do PMN, em São Paulo. A turma do Acre estará presente. Vai ser uma boa oportunidade para a roupa suja ser lavada.

Petecão conta com o apoio dos deputados federais do PMN e da Executiva Municipal. Muitos dos seus correligionários, no entanto, adorariam entregar sua cabeça à FPA.

Ao menos teoricamente, a candidatura do deputado federal a prefeito da capital acreana é prioridade para a direção nacional. Mas, na política, tudo muda. Menos o jeito pequeno de alguns agentes agirem. Com ele fora do páreo, a reeleição do petista Raimundo Angelim seria plebiscitária.

A foto é de Damião Castro.


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