Um dia feliz
Domingo foi um dia feliz para mim. Não porque passei junto aos meus filhos, minha esposa e amigos momentos de descontração, lazer e fraternidade. Também não foi porque meu Botafogo, o Glorioso, empurrou uma derrota de três a zero contra o Flamengo, o grande rival da maioria dos brasileiros. Esses fatores apenas aumentaram a alegria que tive quando abri o jornal O Rio Branco e li o artigo que o empresário Narciso Mendes fez para me atacar.
Ser atacado por Narciso é motivo de regojizo para qualquer cidadão. É sinal de que estou no caminho certo. Todas as pessoas que foram agredidas nos últimos anos por esse personagem tão conhecido dos acreanos e de boa parte dos brasileiros obtiveram sucesso.
Quando li seu texto, pensei: serei bem sucedido. De imediato, lembrei do que esse senhor fez contra as lideranças da Frente Popular do Acre, em particular ao ex-governador Jorge Viana e ao senador Tião Viana.
Narciso usava o mesmo jornal que usou para me atacar e a sua televisão para dizer, entre outras coisas, que daria voz de prisão a Jorge Viana ao término do seu governo. Também foi um dos que orquestrou para que a candidatura à reeleição do então governador petista fosse cassada pela Justiça Eleitoral acreana, numa das passagens mais marcantes da nossa história, em 2002.
Com tantos ataques, os irmãos Viana continuaram tocando a vida, fazendo a boa política e se consolidaram como lideranças local e nacional. O mesmo não se pode dizer dos seus adversários.
Não quero me comparar aos políticos renomados. Seria muita prepotência e pretensão da minha parte. Mas posso prever que, caso continue sendo agredido, terei uma trajetória vitoriosa no futuro.
É bom destacar que me considero um vitorioso. Chegar aonde cheguei é muito para um filho de ex-seringueiro, que um dia morou na distante Foz do Breu.
O senhor Narciso publicou artigo sem pé nem cabeça porque tive a coragem de criticar o PP por ter entrado com ação no Tribunal Regional Eleitoral apresentando mais de três mil atestados de óbitos para serem confrontados com o cadastro eleitoral.
Fiz as críticas porque sabia da barbeiragem que o PP estava cometendo. Tinha conhecimento da parceria do Tribunal Superior Eleitoral com o Instituto Nacional do Seguro Social para que a autarquia informe sobre os óbitos ocorridos.
Não entrei no debate porque defendo a candidatura do deputado federal Sérgio Petecão para prefeito de Rio Branco. Não me cabe defender candidatura A ou B. Nesse processo tenho apenas voto. Meu voto darei, na hora certa, àquele que julgar merecedor.
Tanto Sérgio Petecão quanto o prefeito Raimundo Angelim merecem o meu voto. São pessoas idôneas, corretas, decentes, com o passado e o presente limpos.
A impressão que ficou é de que Narciso teme os mortos. Ora, morto não vota nem deve votar. Não há mais lugar na política para quem tenta fraudar a eleição ou aparece como uma fraude aos olhos do público.
Sei que não sou uma fraude. Sempre me mantive coerente e do mesmo lado. Não mudo de lado pelo dinheiro. Faço as coisas por pura convicção. Nunca corrompi nem fui corrompido.
Caso fosse político, tenho certeza de que poderia criticar quem compra votos. Digo isso porque não utilizaria os artifícios de criar fundações para, com o dinheiro público, doar sacolões em troca de votos.
Infelizmente, hoje o Acre e os acreanos têm visto pessoas que foram chamadas de aves de mau-agouro posar de arautos da moralidade. É querer enganar a si próprio. Vivemos numa terra que nem muro tem. Sabemos quem é quem, o que faz e, muitas vezes, o que fará.
Decerto não sou conhecido do grosso da população, mas a sociedade sabe quem é que gosta de mamar nas tetas públicas.
Narciso morreu politicamente, mas continua utilizando seus veículos de comunicação para tentar assustar os cidadãos de bem. Já tive medo de “alma”. Isso quando era criança. Como cresci, esse tipo de medo passou. Temo, agora, os defuntos insepultos da política acreana que passaram a rondar e a querer vigiar um projeto que foi construído a tão duras penas pelas forças progressistas do nosso Estado.
O senhor Narciso passou de voraz crítico a defensor intransigente da Frente Popular. Deve ter milhões de motivos para mudar. Para isso, tenta desacreditar pessoas que sempre estiveram no campo oposto ao seu. A necessidade de se legitimar é enorme. Já não fala em mandar prender ninguém.
Essa mudança de postura é preocupante. Todos aqueles a quem o dito senhor defendeu ou se aliou foram cedo para a cova rasa do ostracismo político. Não foi à toa que ganhou o título de “Coveiro da Oposição”. É uma prova de que não é um bom companheiro.
Hoje vou acordar novamente feliz. Vou me olhar no espelho, verei o mesmo olhar estrábico de sempre, os cabelos grisalhos, as olheiras e as rugas impostas pelo tempo. Mas não me assustarei com a imagem refletida. Não sou narcisista para achar feio o que não é espelho. Durmo e acordo feliz, pois tenho a certeza de que carrego a imagem de uma pessoa que tem vergonha na cara e nunca foi corrupto nem corruptor da sua história.
Domingo foi um dia feliz para mim. Não porque passei junto aos meus filhos, minha esposa e amigos momentos de descontração, lazer e fraternidade. Também não foi porque meu Botafogo, o Glorioso, empurrou uma derrota de três a zero contra o Flamengo, o grande rival da maioria dos brasileiros. Esses fatores apenas aumentaram a alegria que tive quando abri o jornal O Rio Branco e li o artigo que o empresário Narciso Mendes fez para me atacar.
Ser atacado por Narciso é motivo de regojizo para qualquer cidadão. É sinal de que estou no caminho certo. Todas as pessoas que foram agredidas nos últimos anos por esse personagem tão conhecido dos acreanos e de boa parte dos brasileiros obtiveram sucesso.
Quando li seu texto, pensei: serei bem sucedido. De imediato, lembrei do que esse senhor fez contra as lideranças da Frente Popular do Acre, em particular ao ex-governador Jorge Viana e ao senador Tião Viana.
Narciso usava o mesmo jornal que usou para me atacar e a sua televisão para dizer, entre outras coisas, que daria voz de prisão a Jorge Viana ao término do seu governo. Também foi um dos que orquestrou para que a candidatura à reeleição do então governador petista fosse cassada pela Justiça Eleitoral acreana, numa das passagens mais marcantes da nossa história, em 2002.
Com tantos ataques, os irmãos Viana continuaram tocando a vida, fazendo a boa política e se consolidaram como lideranças local e nacional. O mesmo não se pode dizer dos seus adversários.
Não quero me comparar aos políticos renomados. Seria muita prepotência e pretensão da minha parte. Mas posso prever que, caso continue sendo agredido, terei uma trajetória vitoriosa no futuro.
É bom destacar que me considero um vitorioso. Chegar aonde cheguei é muito para um filho de ex-seringueiro, que um dia morou na distante Foz do Breu.
O senhor Narciso publicou artigo sem pé nem cabeça porque tive a coragem de criticar o PP por ter entrado com ação no Tribunal Regional Eleitoral apresentando mais de três mil atestados de óbitos para serem confrontados com o cadastro eleitoral.
Fiz as críticas porque sabia da barbeiragem que o PP estava cometendo. Tinha conhecimento da parceria do Tribunal Superior Eleitoral com o Instituto Nacional do Seguro Social para que a autarquia informe sobre os óbitos ocorridos.
Não entrei no debate porque defendo a candidatura do deputado federal Sérgio Petecão para prefeito de Rio Branco. Não me cabe defender candidatura A ou B. Nesse processo tenho apenas voto. Meu voto darei, na hora certa, àquele que julgar merecedor.
Tanto Sérgio Petecão quanto o prefeito Raimundo Angelim merecem o meu voto. São pessoas idôneas, corretas, decentes, com o passado e o presente limpos.
A impressão que ficou é de que Narciso teme os mortos. Ora, morto não vota nem deve votar. Não há mais lugar na política para quem tenta fraudar a eleição ou aparece como uma fraude aos olhos do público.
Sei que não sou uma fraude. Sempre me mantive coerente e do mesmo lado. Não mudo de lado pelo dinheiro. Faço as coisas por pura convicção. Nunca corrompi nem fui corrompido.
Caso fosse político, tenho certeza de que poderia criticar quem compra votos. Digo isso porque não utilizaria os artifícios de criar fundações para, com o dinheiro público, doar sacolões em troca de votos.
Infelizmente, hoje o Acre e os acreanos têm visto pessoas que foram chamadas de aves de mau-agouro posar de arautos da moralidade. É querer enganar a si próprio. Vivemos numa terra que nem muro tem. Sabemos quem é quem, o que faz e, muitas vezes, o que fará.
Decerto não sou conhecido do grosso da população, mas a sociedade sabe quem é que gosta de mamar nas tetas públicas.
Narciso morreu politicamente, mas continua utilizando seus veículos de comunicação para tentar assustar os cidadãos de bem. Já tive medo de “alma”. Isso quando era criança. Como cresci, esse tipo de medo passou. Temo, agora, os defuntos insepultos da política acreana que passaram a rondar e a querer vigiar um projeto que foi construído a tão duras penas pelas forças progressistas do nosso Estado.
O senhor Narciso passou de voraz crítico a defensor intransigente da Frente Popular. Deve ter milhões de motivos para mudar. Para isso, tenta desacreditar pessoas que sempre estiveram no campo oposto ao seu. A necessidade de se legitimar é enorme. Já não fala em mandar prender ninguém.
Essa mudança de postura é preocupante. Todos aqueles a quem o dito senhor defendeu ou se aliou foram cedo para a cova rasa do ostracismo político. Não foi à toa que ganhou o título de “Coveiro da Oposição”. É uma prova de que não é um bom companheiro.
Hoje vou acordar novamente feliz. Vou me olhar no espelho, verei o mesmo olhar estrábico de sempre, os cabelos grisalhos, as olheiras e as rugas impostas pelo tempo. Mas não me assustarei com a imagem refletida. Não sou narcisista para achar feio o que não é espelho. Durmo e acordo feliz, pois tenho a certeza de que carrego a imagem de uma pessoa que tem vergonha na cara e nunca foi corrupto nem corruptor da sua história.
Um comentário:
Alguns malditos defuntos políticos insepultos, não convêm enterrá-los em cova rasa. Há o risco de ressuscitarem e sairem por aí,furibundos e alucinados,a amedrontar e infernizar a vida daqueles que os temem. Tenho conhecimento de um funesto caso desses pras bandas de Xapuri.É, porém, chegado o tempo de novamente sepultá-lo, em buraco bem fundo, e esconder o túmulo com a pedra do esquecimento. E que novos zumbis não sejam despertados pela insensatez e ignorância coletivas.
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