quarta-feira, 16 de abril de 2008

A água da penal
O editor do blog conversou hoje com o empresário Elizeu Mesquita, proprietário da empresa contratada para fornecer água às penitenciárias de Rio Branco.

Ele confirmou que assinou contrato de R$ 336 mil com o Iapen, mas isso não significa que receberá esse valor ao final dos sete meses. Também garantiu que nunca conversou com a diretora da autarquia, Laura Okamura.

Elizeu Mesquita negou que receba R$ 48 mil por mês. Segundo ele, o recebimento médio mensal é de R$ 9 mil, haja vista que recebe pela água que entrega. “O valor do contrato é apenas uma prevenção para o período de estiagem ou em casos de emergência”, disse.

A empresa de Mesquita entrega água três vezes por semana nas penitenciárias: segunda, quarta e sexta-feira. São caminhões carregados com 15 mil litros de água potável para as celas dos quase três mil presos.

Segundo o empresário, o preço de entrega ao governo é inferior ao praticado no mercado. “Para as residências entregamos mil litros por quinze reais. Já para os órgãos do governo a mesma quantidade sai por doze reais”, revela.

É sempre bom ouvir os dois lados, antes de fazer as críticas.

6 comentários:

Anônimo disse...

Agora cá pra nós: não seria mais barato, e mesmo que saísse pelo mesmo valor, não seria mais viável um poço artesiano para abastecer toda aquela região? Ou quem sabe uma mini-estação de tratamento. Ou quem sabe até a compra de um caminhão pipa que recolhesse a água na estação de tratamento da Sobral e levasse até o presídio.

ALTINO MACHADO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ALTINO MACHADO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
ALTINO MACHADO disse...

Caro Leo, se você assinalda que é sempre bom ouvir os dois lados, por que, neste caso, você preferiu ouvir apenas o lado do "empresário"?

Leonildo Rosas disse...

Caro Altino, porque o lado do governo está expresso e impresso nos jornais.
O empresário, em toda essa história, tinha sido o único a não ser ouvido.
Você há de concordar comigo.
Ele estava pelas bandas da Aleac querendo um espaço. Eu dei

Leonildo Rosas disse...

Gean, eu concordo com você. O problema é que, na administração pública, as coisas mais complicadas aparecem como mais fáceis.
A turma precisa ganhar dinheiro. E, há muito tempo, água e política caminham juntos no Acre. Você sabe disso.