quarta-feira, 2 de abril de 2008

Os 83 anos de padre PaolinoHoje é aniversário do padre Paolino Baldassari. Ele completa 83 anos.

Não houve festa. O padre é um homem simples e discreto.

Passou a maior parte da vida defendendo a floresta e ajudando quem nela vive. São mais de 40 anos subindo e descendo os rios da Amazônia fazendo desobrigas.

Em 2004, o padre recebeu título de Doutor Honoris Causis, concedido pela Universidade Federal do Acre.

Padre Paolino nasceu em Quinzano-Loiano, Bologna, Itália, mas é um ser amazônico.

Em 1954, um ano depois de ser ordenado sacerdote, desenvolveu trabalhos em Brasiléia, Boca do Acre e Sena Madureira.

Em 1963 ele se estabeleceu como vigário da Congregação Servos de Maria, da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Sena Madureira, onde está até hoje.

No fim da tarde, o religioso se emocionou com a inauguração de uma capela no hospital de Sena Madureira.

A novidade é que padre Paolino resolveu se curvar à tecnologia. Ganhou um aparelho de telefone celular. Poucas são as pessoas que têm o número.



Um comentário:

Gladys Mirian disse...

Ao chegar na redação nesta manhã (03/04), encontrei o endereço do deste blog na minha mesa, que também é usada pelos demais colegas de jornal, ao clicar me deparei com a foto de um dos homens mais respeitados que conheço: Padre Paolino, que aliás, me batizou na margem do igarapé Maloca, rio Caeté - onde nasci. O Padre Paolino é mesmo um homem simples,neste sábado eu presenciei uma grande cena: estando na praça central, como muitos fazem no interior do estado, na ocasião passava um senhor de branco, a pé, carregando uma biblia e trajando uma sandália. Logo depois, passou uma mulher correndo, abraçou o homem de branco e abriu um largo sorriso, depois retornou ao interior do restaurante de onde partiu. A mulher éra uma médica que morou em Sena, e o homem de branco era padre Paolino que depois me disse que estava indo a capela do bairro Cafezal. Ele me confessou ainda que saiu da paróquia atrasado em busca de encontrar uma carona, mas ninguém foi capaz de oferecer. com certeza, ninguém consegui entender que tal personalidade não dispunha de um veículo para realizar o seu trabalho religioso que faz há 52 anos de sacerdócio, inclusive eu que tanto admiro-o. Parabéns Leo! por lembrar de um dos maiores patrimônios da Igreja Católica no Acre. Aqui fala Aldejane Pinto, Aldejane pinto Falou!!!!!